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Questão Original (utilizada como base da comparação)

(UNIVESP - 2017)Número Original: 45Código: 9537642

Prova Objetiva e Redação - Segundo Semestre

Considerações sociológicas sobre a inserção dos escravos libertos na sociedade brasileira no pensamento de Florestan Fernandes .f Brasil.b
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Questão de Vestibular - UNIVESP 2017
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De acordo com a abordagem do dilema racial na sociedade brasileira após a Abolição da Escravidão, presente no fragmento, “O dilema racial brasileiro, na forma em que ele se manifesta na cidade de São Paulo, lança suas raízes em fenômenos de estratificação social. (...) O sistema de castas foi abolido legalmente [com a Abolição da Escravidão]. Na prática, porém, a população negra e mulata (...) em vez de ser projetada, em massa, nas classes sociais (...), viu-se incorporada à plebe”, como se devesse converter-se numa camada social dependente e tivesse de compartilhar de uma 'situação de casta' disfarçada. ” (FERNANDES, F. A persistência do passado. In: FERNANDES, F. O negro no mundo dos brancos. São Paulo: Difusão Europeia do Livro, 1972, pp. 84-85. Adaptado.) pode-se afirmar corretamente que por meio da qual ascendeu socialmente. após a Abolição da Escravidão, a população negra e mulata escolheu continuar vivendo no sistema de castas. com a Abolição da Escravidão, foram também abolidos o sistema de “castas disfarçadas” e as distinções entre classes sociais. B) C) a Abolição da Escravidão não promoveu a integração completa da população negra e mulata ao sistema de classes sociais. D) E) o sistema de castas “disfarçadas” foi vantajoso para a população negra e mulata que, assim, deixou de ser considerada como parte da “plebe”. para que fosse aceita socialmente, a população negra e mulata teve que aderir a uma situação de casta “disfarçada”,


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     B     
     C     
     D     
     E     


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Considerações sociológicas sobre a inserção dos escravos libertos na sociedade brasileira no pensamento de Florestan Fernandes .f

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1(UEMA - 2021)Número Original: 28Código: 11603059

PAES - Primeira Etapa - Prova Objetiva

Questões com dados e estatísticas (Sociologia).g Considerações sociológicas sobre a inserção dos escravos libertos na sociedade brasileira no pensamento de Florestan Fernandes .f Brasil.b
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Questão de Vestibular - UEMA 2021
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Brancos continuam recebendo 50% a mais do que negros no Brasil Em 2012, início da série histórica do IBGE para a medição, o rendimento médio mensal dos brancos foi 57,3% maior que o dos negros. Em 2019, quase nada havia mudado: a população branca recebeu, em média, 56,6% a mais que a população negra. [...] Os números também mostram que as pessoas negras ainda ocupam postos de trabalho mais precários. Os dados mais recentes, de 2015, revelam que os negros eram maioria em atividades braçais como cultivo de mandioca (85, 9%), serviços domésticos (64,7%) e construção civil (63,9). Por outro lado, eles são minoria em áreas que exigem maior qualificação como informática (31%), arquitetura e engenharia (26,9%) e em cargos de gestão empresarial (23,6%). [..] Pequenos avanços Um dos artigos do Estatuto (da Igualdade Racial), ressaltado pelos especialistas, é o gue trata da adoção de ações afirmativas para acesso ao ensino superior e ao trabalho. "A cota é a única política em vigor no Brasil para reverter esse círculo vicioso que mantém a população negra em uma posição inferior”, afirmam os especialistas. Os resultados da política de cotas já podem ser observados. Dados do IBGE mostram que a presença de negros nas universidades dobrou entre 2011 e 2019, passando de 9% para 18%. Os números são referentes a estudantes que frequentam o ensino superior na idade adequada, entre 18 e 24 anos. "Ainda vemos uma grande desigualdade, mas já há um avanço tímido". As cotas raciais enfrentaram - e ainda enfrentam - uma grande resistência entre os brasileiros. [...] Mais uma vez, é o racismo se manifestando. Brancos continuam recebendo 50% a mais do que negros no Brasil. 20/07/2020. Disponível em:< https://economia.uol.com.br/noticias/estadao-conteudo/2020/07/20/abismo- economico-entre-brancos-e-negros-persiste.htm (Adaptado). A afirmação do sociólogo Florestan Fernandes sobre a sociedade brasileira que tem poder explicativo para os dados apresentados no texto acima é a de que a) “O Brasil colônia havia se estruturado como uma economia exportadora de produtos tropicais e que essa organização fora imposta pela metrópole portuguesa. A economia colonial foi marcada pela especialização em determinados ramos produtivos, sobretudo no setor primário, especialização que se manteve após a emancipação da colônia iniciada com a vinda da família imperial portuguesa para o Brasil, mantendo, ainda, a estrutura de dominação social do período colonial, que continuou segregando ricos e pobres”. b) “O trabalho assalariado livre tornou-se dominante no país, impulsionando uma rápida urbanização, o que gerou novas contradições e problemas sociais, como o desempre o, sobretudo para os negros, que não se qualificaram, preferindo continuar na zona rural, no trabalho de” cultivo da terra, da criação de gado ou do extrativismo, atividades econômicas que entraram em declínio devido à crise de superprodução ocorrida nos Estados Unidos, o que comprometeu esse setor e seus profissionais, deixando ostrabalhadores negros sem condições financeiras”. c) “A desagregação do regime escravocrata e senhorial se operou, no Brasil, sem que se cercasse a destituição dos antigos agentes de trabalho escravo de assistência e garantias que os protegessem na transição para o sistema de trabalho livre. Os senhores foram eximidos da responsabilidade pela manutenção e pela segurança dos libertos, sem que o Estado, a Igreja ou qualquer outra instituição assumisse encargos especiais, que tivessem por objeto prepará-los para o novo regime de organização da vida e do trabalho”. d) “A miscigenação seria a solução para retirar os negros da condição de subalternidade a que foram deixados no período colonial, mas para isso, era necessária a constituição de leis que possibilitassem o relacionamento interétnico, bem como o ingresso dos negros nas estruturas educacionais da sociedade, em busca de melhorar a qualificação profissional, para à ascensão econômica e social, mas essas leis não foram implementadas e os negros ficaram relegados à sua própria sorte”. e) “O subdesenvolvimento da sociedade brasileira era resultado da forma de organização social que concentrava renda, terra e indústrias nas mãos dos grandes empresários, excluindo a população mestiça da possibilidade de mobilidade de classe, situação que precisava ser modificada no século XX, para que o Brasil pudesse se desenvolver de forma sustentável, inserindo todos os grupos sociais no processo, pois, somente com a participação de todos na economia, seria possível uma sociedade mais justa.”


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     A     
     B     
     C     
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2(UECE - 2020)Número Original: 25Código: 11428015

Dois - Segunda Fase - Conhecimentos Específicos - Segundo Dia - Prova 1

Considerações sociológicas sobre a inserção dos escravos libertos na sociedade brasileira no pensamento de Florestan Fernandes .f Brasil.b
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Questão de Vestibular - UECE 2020
Questão de Vestibular - UECE 2020
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Atente para o seguinte excerto: “A mudança de ‘estado social’ não trouxera consigo a 'redenção da raca negra’ e os negros e mulatos custaram a perceber isso. Eles haviam sido expropriados de sua condição de dependentes e, submissos, recebido o peso de seu destino, mas não os meios para lidar com essa realidade. Sua única direção foi à marginalização, diante do desamparo real, Incorporar-se à escória do operariado urbano ou procurar no 'ócio dissimulado”, na *vagabundagem sistemática” ou na "criminalidade fortuita” meios para salvar as aparências e a dignidade de "homem livre”. NUNES, Gilcerlândia Pinheiro de Almeida. “A Integração do Negro na Sociedade de Classes”. Revista Cronos, Natal- RN, v. 9, n. 1, p. 247-254, jan/jul. 2008. O trecho acima foi extraído de uma resenha acerca da obra “A Integração do Negro na Sociedade de Classes” (1964) do sociólogo brasileiro Florestan Fernandes (1920-1995). Partindo da compreensão da forma como ocorreu a integração dos negros libertos na sociedade de classes brasileira dos fins do século XIX, assinale a afirmação verdadeira. A) Foi rápida a adaptação dos ex-escravos em uma sociedade que começava a empregar a liberdade civil e o bem-estar de todos. B) Os negros no Brasil colonial e monárquico estavam em melhores condições de vida do que após a libertação do cativeiro forçado. C) Alibertação da população escrava negra foi a única responsável por instalar problemas de vadiagem na vida urbana do Brasil. D) Os negros livres da escravidão foram incorporados de forma subalternizada nas classes menos abastadas e miseráveis do Brasil.


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