Embaixadores do Reino de Daomé deram ao Príncipe Regente
D. João VI, em 1811, o trono do Rei Adandozan (1797-1818).
A peça, provavelmente da passagem do século XVIII ao XIX,
foi incorporada ao acervo do Museu Nacional em 1818 e se
tornou uma de suas principais raridades. Segundo o diretor do
museu, o paleontólogo Alexander Kellner: “E uma das primeiras
peças que chegou para o acervo, antes mesmo de o museu ser
criado. Esse presente foi uma iniciativa para melhorar as relações
diplomáticas entre o país que hoje se chama Benin e o Reino de
Portugal e Brasil”.
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Adaptado de oglobo.globo.com. museunacional.ufrj.br
De Londres a Berlim, os museus da Europa estão repletos de
centenas de milhares de itens da era colonial. Cada vez mais, as
instituições estão enfrentando a questão embaraçosa de saber se
os objetos deveriam estar lá. O governo de Benin, por exemplo,
está exigindo a restituição de seus tesouros nacionais, retirados da
antiga colônia francesa Daomé e atualmente em exposição no Quai
Branly, em Paris. Um desses tesouros é o trono do rei Ghezo, que
remonta ao início do século XIX.
: Adaptado de citizen.co.za.
businesstimes.com.sg
Na época das reportagens, os dois objetos destacados faziam parte do patrimônio histórico e
cultural originário do antigo reino de Daomé, atual Benin, em exibição fora do continente africano.
Com o incêndio do Museu Nacional, em setembro de 2018, o trono de Adandozan foi destruído.
De acordo com os textos, estabeleça a diferença entre os processos de aquisição dos objetos
pelos dois museus.
Aponte, ainda, o principal vínculo econômico entre Daomé e Brasil, no começo do século XIX,
que explica a iniciativa dos embaixadores do reino africano em 1811.