Entre a Primeira República e a Era Vargas, de 1889 e 1945, quando a intolerância religiosa era institucionalizada no
Brasil por um Código Penal que definia como crime a “prática do espiritismo, da magia e seus sortilégios’, pelo menos
iões de matriz africana foram apreendidas pela Polícia em terreiros de candomblé e umbanda no Rio
de Janeiro. Essa era uma época em que o samba e a capoeira também davam cadeia no Brasil.
(Disponível em: https://www.bbc.com/portuguese/brasil-55018196. Acesso em: 05/11/2021.)
A notícia acima demonstra que nem os governantes nem a opinião pública tinham dimensão da ou interesse na
pluralidade de religiões no país. Esse fato demonstra o desafio para convivência entre pessoas de diferentes crenças,
cujo debate evidencia que:
a) as noções de preconceito, discriminação e segregação são inseparáveis.
b) o conhecimento religioso foi superado pelo conhecimento produzido pela ciência.
c) o Estado brasileiro mantém a laicidade como princípio legal desde a primeira Constituição.
d) areligião se resume ao sobrenatural ou ao incompreensível, e a ciência é a principal forma democrática de prática cidadã.
e) areligião não pode ser identificada apenas com o monoteísmo e que, no Brasil, há historicamente uma diversificação das
práticas religiosas.