Texto I
A globalização é compreendida como um fenômeno de múltiplas dimensões e que produz leituras
divergentes sobre seu funcionamento atual, suas consequências e suas possibilidades futuras. As
várias perspectivas de leituras enfatizam pontos positivos e/ou negativos. Dentre essas, destaca-se
aquela que compreende a globalização enquanto um mito, uma vez que o processo de globalização
não se constituiu como um fenômeno inexorável para a economia mundial, nem destruiu os Estados-
nações e as fronteiras nacionais, como acreditaram alguns, além de não englobar todos os países,
apenas aqueles que, de alguma forma, despertam interesses para o capital, o que leva, por exemplo,
à formação de blocos econômicos.
BATISTA JR, P.N. Mitos da “globalização”. In: Estudos Avançados, Sao Paulo, v. 12, n 32, p. 125-186, Abril, 1998. (Adaptado).
Texto II
G20 de Osaka: o retrato de um mundo que deixou de dialogar, por Mathias Alencastro
“Em 2019, as imagens de uma multidão de lideranças globais se abraçando foram substituídas
por fotografias de encontros entre duas autoridades, em salas fechadas, cercadas por assessores,
bandeiras e flores. Os resultados dos diferentes “G2”, as minicimeiras entre Estados Unidos, Rússia e
China, concentram muito mais atenções do que as decisões tomadas colegialmente”.
https://jornalggn.com.br/geopolitica/g20-de-osaka-o-retrato-de-um-mundo-que-deixou
A partir do texto I, explique por que o recorte da matéria sobre o encontro do G20, ocorrido na cidade
de Osaka, em 2019, reforça a leitura da globalização como um mito.