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Questão Original (utilizada como base da comparação)

(ENEM - 2017)Número Original: 45Código: 6888880

Segunda Aplicação - Primeiro Dia - Prova Amarela

Funções da Linguagem
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Questão de Vestibular - ENEM 2017
Questão de Vestibular - ENEM 2017
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O exercício da crônica Escrever prosa é uma arte ingrata. Eu digo prosa fiada, como faz um cronista; não a prosa de um ficcionista, na qual este é levado meio a tapas pelas personagens e situações que, azar dele, criou porque quis. Com um prosador do cotidiano, a coisa fia mais fino. Senta-se diante de sua máquina, acende um cigarro, olha através da janela e busca fundo em sua imaginação um fato qualquer, de preferência colhido no noticiário matutino, ou da véspera, em que, com as suas artimanhas peculiares, possa injetar um sangue novo. MORAES, V. Para viver um grande amor: crônicas e poemas. São Paulo: Cia. das Letras, 1991. Nesse trecho, Vinicius de Moraes exercita a crônica para pensá-la como gênero e prática. Do ponto de vista dele, cabe ao cronista O criar fatos com a imaginação. reproduzir as notícias dos jornais. escrever em linguagem coloquial. construir personagens verossímeis. ressignificar o cotidiano pela escrita. VOO


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Funções da Linguagem

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Questões Parecidas

1(ENEM- BR - 2017)Número Original: 29Código: 6888219

Primeira Aplicação - Primeiro Dia - Prova Azul

Funções da Linguagem
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Questão de Vestibular - ENEM 2017
Questão de Vestibular - ENEM 2017
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TEXTO | Fundamentam-se as regras da Gramática Normativa nas obras dos grandes escritores, em cuja linguagem as classes ilustradas pôem o seu ideal de perfeição, porque nela é que se espelha o que o uso idiomático estabilizou e consagrou. LIMA, C. H. R. Gramática normativa da língua portuguesa. Rio de Janeiro: José Olympio, 1989. TEXTO II Gosto de dizer. Direi melhor: gosto de palavrar. As palavras são para mim corpos tocáveis, sereias visíveis, sensualidades incorporadas. Talvez porque a sensualidade real não tem para mim interesse de nenhuma espécie — nem sequer mental ou de sonho —, transmudou-se-me o desejo para aquilo que em mim cria ritmos verbais, ou os escuta de outros. Estremeço se dizem bem. Tal página de Fialho, tal página de Chateaubriand, fazem formigar toda a minha vida em todas as veias, fazem-me raivar tremulamente quieto de um prazer inatingível que estou tendo. Tal página, até, de Vieira, na sua fria perfeição de engenharia sintáctica, me faz tremer como um ramo ao vento, num delírio passivo de coisa movida. PESSOA, F. O livro do desassossego. São Paulo: Brasiliense, 1986. À linguagem cumpre diferentes funções no processo de comunicação. A função que predomina nos textos le II O destaca o “como” se elabora a mensagem, considerando-se a seleção, combinação e sonoridade do texto. coloca o foco no “com o quê” se constrói a mensagem, sendo o código utilizado o seu próprio objeto. focaliza o “quem” produz a mensagem, mostrando seu posicionamento e suas impressões pessoais. orienta-se no “para quem” se dirige a mensagem, estimulando a mudança de seu comportamento. enfatiza sobre “o quê” versa a mensagem, apresentada com palavras precisas e objetivas. v ooo


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2(UFMG- aa - 2012)Número Original: 3Código: 6388750

Segunda Etapa - Língua Portuguesa e Literatura Brasileira A - Manhã

Funções da Linguagem Poesia (Gêneros textuais) (Interpretação de textos)
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Questão de Vestibular - UFMG 2012
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Leia estes poemas: POEMA 1 POEMA 2 “Ora (direis) ouvir estrelas! Certo Perdeste o senso!” E eu vos direi, no entanto. Que, para ouvi-las, muita vez desperto E abro as janclas. pálido de espanto E conversamos toda a noite, enquanto A Via Láctea, como um pálio aberto. Cintila. E, ao vir do sol, saudoso e em pranto, Inda as procuro pelo céu deserto Direis agora: “Tresloucado amigo! Que conversas com elas? Que sentido Tem o que dizem, quando estão contigo?” E eu vos direi: “ Amai para entendé-la Pois só quem ama pode ter ouvido Capaz de ouvir e de entender estrelas.” BILAC, Olavo. Via Láctea XIII. Obra reunida. Organização e introdução de Alexei Bueno. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 1996. p. 117. Ora! — direis — ouvir panelas! Certo Ficaste louco... E eu vos direi, no entanto, Que muitas vezes paro, boquiaberto, Para escutá-las pálido de espanto Direis agora: - Mas meu louco amigo, Que poderão dizer umas panelas? O que é que dizem quando estão contigo E que sentido têm as frases delas? E direi mais: — Isso quanto ao sentido, Só quem tem fome pode ter ouvido Capaz de ouvir e de entender panelas TORELLY, Aparício - Barão de Itararé. In: SALIBA, Elias Thome. Raizes do riso. São Paulo: Companhia das Letras, 2002. p. 217. 1. IDENTIFIQUE a relação intertextual que o segundo poema estabelece com o primeiro. 2. JUSTIFIQUE sua resposta.


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3(UERJ- RJ - 2012)Número Original: 9Código: 9064

Segundo exame de qualificação

Referencial (Funções da Linguagem) Poética (Funções da Linguagem) Artigo de opinião
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Questão de Vestibular - UERJ 2012
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No último parágrafo (linhas 33 a 35), o autor se refere à plenitude da linguagem poética, fazendo, em seguida, uma descrição que corresponde à linguagem não poética, ou seja, à linguagem referencial. Pela descrição apresentada, a linguagem referencial teria, em sua origem, o seguinte traço fundamental: [A] o desgaste da intuição (B) a dissolução da memória [C) a fragmentação da experiência [D) o enfraquecimento da percepção


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4(UERJ- RJ - 2007)Número Original: 1Código: 10632

Discursivo

Textos Literários em Prosa (Interpretação de textos) Referencial (Funções da Linguagem) Emotiva - Expressiva (Funções da Linguagem)
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Questão de Vestibular - UERJ 2007
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No texto, o modo de organização discursiva se altera para expressar diferentes intenções comunicativas do narrador: informar, descrever ou narrar; expressar emoções, julgamentos ou opiniões pessoais; aconselhar, ordenar ou interrogar, etc. Transcreva duas passagens nas quais se faça referência à degradação do meio ambiente: uma que apresente a função referencial — própria das descrições — e outra que apresente a função expressiva — por meio da qual se emitem opiniões pessoais.


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5(ENEM - 2014)Número Original: 108Código: 4288264

Unica Aplicação - Segundo Dia - Prova Rosa

Funções da Linguagem
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Questão de Vestibular - ENEM 2014
Questão de Vestibular - ENEM 2014
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O exercício da crônica Escrever prosa é uma arte ingrata. Eu digo prosa fiada, como faz um cronista; não a prosa de um ficcionista, na qual este é levado meio a tapas pelas personagens e siluações que, azar dele, criou porque quis. Com um prosador do cotidiano, a coisa fia mais fino. Senta-se ele diante de sua máquina, olha através da janela e busca fundo em sua imaginação um fato qualquer, de preferência colhido no noticiário matutino, ou da véspera, em que, com as suas artimanhas peculiares, possa injetar um sangue novo. Se nada houver, resta-lhe o recurso de olhar em torno e esperar que, alravés de um processo associativo. surja-lhe de repente a crônica, provinda dos fatos e feitos de sua vida emocionalmente despertados pela concentração. Ou então, em última instância, recorrer ao assunto da falta de assunto, já bastante gasto, mas do qual, no ato de escrever, pode surgir O inesperado. MORAES V Para viver um grande amor ctrca pome So Pt Cc Lars, 991 Predomina nesse texto a função da linguagem que se constitui nas diferenças entre o cronista e o ficcionista. nos elementos que servem de inspiração ao cronista. nos assuntos que podem ser tratados em uma crônica. no papel da vida do cronista no processo de escrita da crônica. nas dificuldades de se escrever uma crônica por meio de uma crônica. o 0000


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