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Questão Original (utilizada como base da comparação)

(ENEM - 2010)Número Original: 133Código: 3491

Primeira Aplicação - Segundo dia - Prova amarela

Dissertação Argumentativa (Tipos Textuais) Textos Jornalísticos (Interpretação de textos)
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Questão de Vestibular - ENEM 2010
Questão de Vestibular - ENEM 2010
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É muito raro que um novo modo de comunicação ou de expressão suplante completamente os anteriores. Fala- se menos desde que a escrita foi inventada? Claro que não. Contudo, a função da palavra viva mudou, uma parte de suas missões nas culturas puramente orais tendo sido preenchida pela escrita: transmissão dos conhecimentos e das narrativas, estabelecimento de contratos, realização dos principais atos rituais ou sociais etc. Novos estilos de conhecimento (o conhecimento “teórico”, por exemplo) e novos gêneros (o código de leis, o romance etc.) surgiram. A escrita não fez com que a palavra desaparecesse, ela complexificou e reorganizou o sistema da comunicação e da memória social. A fotografia substituiu a pintura? Não, ainda há pintores ativos. As pessoas continuam, maisdo que nunca, avisitar museus, exposições e galerias, compram as obras dos artistas para pendurá-las em casa. Em contrapartida, é verdade que os pintores, os desenhistas, os gravadores, os escultores não são mais — como foram até o século XIX os únicos produtores de imagens. LÉV,P Oibercutura. São Pal: E 34, 1900 (ragman) A substituição pura e simples do antigo pelo novo ou do natural pelo técnico tem sido motivo de preocupação de muita gente. O texto encaminha uma discussão em torno desse temor ao O considerar as relações entre o conhecimento teórico e o conhecimento empírico e acrescenta que novos gêneros textuais surgiram com o progresso. © observar que a língua escrita não é uma transcrição fiel da lingua oral e explica que as palavras antigas devem ser utilizadas para preservar a tradição. & perguntar sobre a razão das pessoas visitarem museus, exposições etc., e reafirma que osfotógrafos são os únicos responsáveis pela produção de obras dearte. O reconhecer que as pessoas temem que o avanço dos meios de comunicação, inclusive on-line, substitua o homem e leve alguns profissionais ao esquecimento. & revelaro receio das pessoas em experimentar novos meios de comunicação, com medo de sentirem retrógradas.


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Dissertação Argumentativa (Tipos Textuais) - Textos Jornalísticos (Interpretação de textos)

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Questões Parecidas

1(ENEM - 2015)Número Original: 106Código: 6344173

Unica Aplicação - Segundo Dia - Prova Amarela

Dissertação Argumentativa (Tipos Textuais) Textos Jornalísticos (Interpretação de textos)
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Questão de Vestibular - ENEM 2015
Questão de Vestibular - ENEM 2015
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As narrativas indígenas se sustentam e se perpetuam por uma tradição de transmissão oral (sejam as histórias verdadeiras dos seus antepassados, dos fatos e guerras recentes ou antigos; sejam as histórias de ficção, como aquelas da onça e do macaco). De fato, as comunidades indígenas nas chamadas “terras baixas da América do Sul” (o que exclui as montanhas dos Andes, por exemplo) não desenvolveram sistemas de escrita como os que conhecemos, sejam alfabéticos (como a escrita do português), sejam ideogramáticos (como a escrita dos chineses) ou outros. Somente nas sociedades indígenas com estratificação social (ou seja, já divididas em classes), como foram os astecas e os maias, é que surgiu algum tipo de escrita. A história da escrita parece mesmo mostrar claramente isso: que ela surge e se desenvolve — em qualquer das formas — apenas em sociedades estratificadas (sumérios, egípcios, chineses, gregos etc.). O fato é que os povos indígenas no Brasil, por exemplo, não empregavam um sistema de escrita, mas garantiram a conservação e continuidade dos conhecimentos acumulados, das histórias passadas e, também, das narrativas que sua tradição criou, através da transmissão oral. Todas as tecnologias indígenas se transmitiram e se desenvolveram assim. E não foram poucas: por exemplo, foram os índios que domesticaram plantas silvestres e, muitas vezes, venenosas, criando o milho, a mandioca (ou macaxeira), o amendoim, as morangas e muitas outras mais (e também as desenvolveram muito; por exemplo, somente do milho criaram cerca de 250 variedades diferentes em toda a América). DANGELIS, W R. Histórias dos índios lá em casa: narrativas indigenas e tradição oral popular no Brasi. Disponível em: www portalkaingang org. Acesso em: 5 dez 2012. A escrita e a oralidade, nas diversas culturas, cumprem diferentes objetivos. O fragmento aponta que, nas sociedades indígenas brasileiras, a oralidade possibilitou O a conservação e a valorização dos grupos detentores de certos saberes. O a preservação e a transmissão dos saberes e da memória cultural dos povos. O a manutenção e a reprodução dos modelos estratificados de organização social. O a restrição e a limitação do conhecimento acumulado a determinadas comunidades. @ o reconhecimento e a legitimação da importância da fala como meio de comunicação.


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     A     
     B     
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2(ENEM- BR - 2019)Número Original: 17Código: 7456071

Única Aplicação - Primeiro Dia - Prova Azul

Dissertação Argumentativa (Tipos Textuais)
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Questão de Vestibular - ENEM 2019
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Os tipos cheios de si O difícil é encontrar quem nunca cruzou com (ou se passou por) um desses on-line A UNICA BEM-AMADA ; Só ela tem o parceiro “=, mais especial. Porque | momentos a dois são mesmo para divulgar. O TURISTA EM » TEMPO INTEGRAL | Postao ano inteiro ~ fotos das férias (deste e de outros anos). Parece viver viajando. O BALADEIRO é» VIDA LOUCA "2 Quase da para "É escutar o “Uhuuu!!!”, ” pelas fotos de bebidas e pistas de dança. O EXIBIDO HUMILDE Ele (acha que) disfarça ao dar dicas do próprio sucesso. Não engana ninguém. O GOURMET DE APARENCIAS Por que ir a um » O BEM RELACIONADO 5% DE OCASIAO Y/» Descobriu quemé o | “famoso” que aparece restaurante se na foto naquela hora. as ninguém souber? Mas não deixa passar. E clique no prato. A MAE ORGULHOSA DEMAIS / Faz questão de contar DA todas as gracinhas. “ Até as que só têm » graça para a mãe. O(A) LINDO(A) DEMAIS PARA NÃO MOSTRAR Acha que o dia de cabelo bom desculpa um autorretrato (selfie). Quem nunca, não é? Disponível em: http://epoca.globo.com. Acesso em: 20 mar. 2014. De acordo com esse infográfico, as redes sociais estimulam diferentes comportamentos dos usuários que revelam exposição exagerada dos indivíduos. comicidade ingênua dos usuários. engajamento social das pessoas. disfarce do sujeito por meio de avatares. autocrítica dos internautas. VOO


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3(ENEM- BR - 2017)Número Original: 31Código: 6888225

Primeira Aplicação - Primeiro Dia - Prova Azul

Dissertação Argumentativa (Tipos Textuais)
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Questão de Vestibular - ENEM 2017
Questão de Vestibular - ENEM 2017
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No esporte-participação ou esporte popular, a manifestação ocorre no princípio do prazer lúdico, que tem como finalidade o bem-estar social dos seus praticantes. Está associado intimamente com o lazer e o tempo livre e ocorre em espaços não comprometidos com o tempo e fora das obrigações da vida diária. Tem como propósitos a descontração, a diversão, o desenvolvimento pessoal e o relacionamento com as pessoas. Pode-se afirmar que o esporte-participação, por ser a dimensão social do esporte mais inter-relacionada com os caminhos democráticos, equilibra o quadro de desigualdades de oportunidades esportivas encontrado na dimensão esporte-performance. Enquanto o esporte-performance só permite sucesso aos talentos ou àqueles que tiveram condições, o esporte-participação favorece o prazer a todos que dele desejarem tomar parte. GODTSFRIEDT, J. Esporte e sua relação com a sociedade: uma síntese bibliográfica. EFDeportes, n. 142, mar. 2010. O sentido de esporte-participação construído no texto está fundamentalmente presente ® nos Jogos Olímpicos, uma vez que reúnem diversos países na disputa de diferentes modalidades esportivas. @ nas competições de esportes individuais, uma vez que o sucesso de um indivíduo incentiva a participação dos demais. @ nos campeonatos oficiais de futebol, regionais e nacionais, por se tratar de uma modalidade esportiva muito popular no país. O nas competições promovidas pelas federações e confederações, cujo objetivo é a formação e a descoberta de talentos. @ nas modalidades esportivas adaptadas, cujo objetivo é o maior engajamento dos cidadãos.


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4(ENEM - 2017)Número Original: 39Código: 6888866

Segunda Aplicação - Primeiro Dia - Prova Amarela

Dissertação Argumentativa (Tipos Textuais)
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Questão de Vestibular - ENEM 2017
Questão de Vestibular - ENEM 2017
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O jornal vai morrer. É a ameaça mais constante dos especialistas. E essa nem é uma profecia nova. Há anos a frase é repetida. Experiências são feitas para atrair leitores na era da comunicação nervosa, rápida, multicolorida, performática. Mas o que é o jornal? Onde mora seu encanto? O que é sedutor no jornal é ser ele mesmo e nenhum outro formato de comunicação de ideias, histórias, imagens e notícias. No tempo das muitas mídias, o que precisa ser entendido é que cada um tem um espaço, um jeito, uma personalidade. Quando surge uma nova mídia, há sempre os que a apresentam como tendência irreversível, modeladora do futuro inevitável e fatal. Depois se descobre que nada é substituído e o novo se agrega ao mesmo conjunto de seres através dos quais nos comunicamos. Os jornais vão acabar, garantem os especialistas. E, por isso, dizem que é preciso fazer jornal parecer com as outras formas da comunicação mais rápida, eletrônica, digital. Assim, eles morrerão mais rapidamente. Jornal tem seu jeito. É imagem, palavra, informação, ideia, opinião, humor, debate, de uma forma só dele. Nesse tempo tão mutante em que se tuíta para milhares, que retuítam para outros milhares o que foi postado nos b/ogs, o que está nos sites dos veículos on-line, que chance tem um jornal de papel que traz uma notícia estática, uma foto parada, um infográfico fixo? Terá mais chance se continuar sendo jornal. LEITÃO, M. Jornal de papel. O Tempo, n. 5 684, 8 jul. 2012 (adaptado). Muito se fala sobre o impacto causado pelas tecnologias da comunicação e da informação nas diferentes mídias. A partir da análise do texto, conclui-se que essas tecnologias mantêm inalterados os modos de produção e veiculação do conhecimento. provocam rupturas entre novas e velhas formas de comunicar o conhecimento. modernizam práticas de divulgação do conhecimento hoje consideradas obsoletas. substituem os modos de produção de conhecimentos oriundos da oralidade e da escrita. contribuem para a coexistência de diversos modos de produção e veiculação de conhecimento. o O ©


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5(PUC - RIO DE JANEIRO - 2013)Número Original: 2Código: 6462626

Vestibular - Primeiro Dia - Grupo 1 - Grupo 3 - Grupo 4 - Grupo 5

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Questão de Vestibular - PUC - RIO DE JANEIRO 2013
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Texto 2 Apesar de consideradas pela crítica, durante muito tempo, uma manifestação menor da literatura, as narrativas de viagem viveram momentos de glória no passado. Inúmeros escritores se dedicaram ao gênero, e eram muitos os leitores aficionados pelos relatos de aventuras. Na forma de diários, memórias ou simplesmente impressões de viagens, os textos surgiam aos borbotões, nos séculos XVIII e XIX, ora inspirados pelo Velho, ora pelo Novo Mundo, 5 expressando sempre o olhar fascinado, a curiosidade e o desejo do viajante de deixar registrada a sua experiência, que ele julgava ímpar. Na Europa, os destinos mais buscados eram a Alemanha, a Itália e a Espanha, fosse pela mitologia, pela glória passada ou pela profusão de ruínas históricas. E não importava se a viagem durasse semanas, meses ou anos; inte- ressava relatá-la e assim se inscrever na tradição do gênero. Dentre os mais ilustres viajantes, Goethe, Mme. de Stáel, 40 Victor Hugo, Michelet, Lamartine e Mérimée foram autores que incentivaram outros escritores a também excursionar e a escrever sobre as novas terras. A América foi igualmente pródiga em inspirar viajantes - em sua maioria pintores, botânicos, naturalistas, arqueó- logos ou simples aventureiros -, ainda que a maioria não tivesse pretensões literárias e quisesse apenas fazer anota- ções acerca da geografia, fauna e flora tropical das novas terras. 15 Octavio lanni, em A metáfora da viagem, afirma que a história dos povos “está atravessada pela viagem”, não importa se real (se ocorre o deslocamento geográfico, espacial e temporal), ou metafórica (sem o deslocamento físico, mas apenas o sensivel ou sensorial), pois toda sociedade trabalha a viagem, “seja como modo de descobrir o ‘outro’, seja como modo de descobrir o “eu”. A viagem destina-se, portanto, a ultrapassar fronteiras, a demarcar as diferenças e as semelhanças entre os povos. 2 E, se consideramos as condições em que os deslocamentos eram realizados, as enormes distâncias, o descon- forto de navios, carros de bois e ferrovias, além dos perigos de toda natureza a que estavam sujeitos, causa espanto encontrar tantas mulheres, dentre os viajantes, que ousaram deixar a segurança de seus lares, suas famílias e enfren- tar o preconceito, as novas fronteiras, o desconhecido. DUARTE, Constância Lima; MUZZART, Zahidé Lupinacci. Pensar o outro ou quando as mulheres Revista Estudos Feministas. vol.16 n.3. Florianópolis. Setembro/dezembro. 2008. Apresentação. Disponivel em: . Acesso em: 12 ago. 2012. ajam. a) Avoz do pensador Octavio lanni, autor do texto 1, foi empregada no texto 2 com um propósito discursivo. Explique a relação que se estabelece entre a citação de lamni e o texto 2 b) A diferença de sentido entre as frases abaixo é decorrente da posição do adjunto adverbial “durante muito tempo”. Justifique essa afirmativa, explicitando a diferença i) “Apesar de consideradas pela crítica, durante muito tempo, uma manifestação menor da literatura, as narrativas de viagem viveram momentos de glória no passado.” Apesar de consideradas pela crítica uma manifestação menor da literatura, as narrativas de viagem, durante muito tempo, viveram momentos de glória no passado.


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