O Estado era tanto o sujeito como o objeto da política
econômica mercantilita. O mercantilismo refletia a concep-
ção a respeito das relações entre o Estado e a nação que
imperava na época (séculos XVI e XVII). Era o Estado, não a
nação, o que lhe interessava.
(Eli F. Heckscher, La epoca mercantilsta, 1943, p. 459-461
“Apud Adhemar Marques e et alii (seleção), História modema
através de textos, 1989, p. 85. Adaptado)
Segundo o autor,
(A) as relações profundas entre o Estado absolutista e o
nacionalismo levaram à intolerância e a tudo o que impe-
dia o bem-estar dos súditos, unidos por regulamentações
e normas rígidas.
(B) as práticas econômicas intervencionistas do Estado ab-
solutista tinham o objetivo específico de enriquecer a na-
ção, em especial, os comerciantes, que impulsionavam o
comércio extemo, base da acumulação da época.
(C) o mercantilismo foi um sistema de poder, pois o Estado
absolutista implantou práticas econômicas intervencio-
nistas, cujo objetivo maior foi o fortalecimento do poder
político do próprio Estado.
(D) o Estado absolutista privilegiou sua aliada política, a no-
breza, ao adotar medidas não intervencionistas, para
preservar a concentração fundiária, já que a terra era a
medida de riqueza da época.
(E) a nação, compreendida como todos os súditos do Estado
absolutista, era o alvo maior de todas as medidas econô-
micas, isto é, o intervencionismo está intimamente ligado
ao nacionalismo.