Bactéria pode atuar como “vacina” para dengue
Pesquisadores anunciaram que a bactéria Wolbachia
pipientis pode atuar como uma “vacina” para o Aedes aegypti,
bloqueando a multiplicação do vírus dentro do inseto. “Quando
inoculamos a bactéria no Aedes aegypti, ficamos surpresos ao
ver que ela, além de diminuir o tempo de vida do mosquito,
também fazia com que o virus não se desenvolvesse”. À
Wolbachia pipientis sd pode ser transmitida verticalmente (de
mãe para filho), por meio do ovo da fêmea do mosquito. Fêmeas
com Wolbachia pipientis sempre geram filhotes com a bactéria
no processo de reprodução. “Por isso, uma vez estabelecido
o método em campo, os mosquitos continuam a transmitir a
bactéria naturalmente para seus descendentes”, disseram os
pesquisadores.
(www jb.com br. Adaptado.)
De acordo com a notícia, conclui-se corretamente que
(A) as fêmeas de Aedes aegypti transmitirão aos seus descen-
dentes a resistência ao vírus da dengue, mas os machos de
Aedes aegypti. filhos de fêmeas não resistentes, continuarão
transmitindo o vírus da doença.
(B) a infecção das pessoas pelo vírus da dengue pode diminuir
com o aumento, no ambiente, de Aedes aegypti infectados
pela Wolbachia pipientis.
(C) os sintomas da doença poderão não se manifestar em pa-
cientes com dengue, pois a Wolbachia pipientis diminui o
tempo de vida dos mosquitos e não permite que o vírus se
desenvolva.
(D) a dengue pode ser erradicada se as pessoas forem vacinadas
“com uma vacina produzida a partir da Wolbachia pipientis.
(E) asesistência ao vírus é geneticamente determinada dentre os
mosquitos Aedes aegypti, uma vez que só pode ser transmi-
tida verticalmente, de mãe para filho.