À caça, que passou a ser proibida no país a partir de 1967,
reduziu a população de várias espécies de animais e
contribuiu para o risco de desequilíbrio ambiental. Entre
1904 e 1969, estima-se que foram mortos pelo menos 20
milhões de animais silvestres nos Estados de Rondônia,
Acre, Roraima e Amazonas. A caça ilegal de animais
silvestres e a falta de fiscalização efetiva em áreas de
proteção ambiental alertam para a necessidade de
conservação das espécies.
(Adaptado de A. Julião e R. Zorzetto. Pesquisa Fapesp, São Paulo, v. 249, p.
46-51, nov. 2016.)
A figura a seguir indica o número total de animais terrestres
mortos no período de 1904 a 1969.
CAITITU VEADO-MATEIRO
5,45 milhões 4,15 milhões
QUEIXADA
3,11 milhões
JAGUATIRICA E GATO MARACAJÁ ONÇA-PINTADA
800 mil
(Adaptado de A. P. Antunes e outros. Science Advances, Washington, v. 2, p. 1-
14, out. 2016.)
Considerando os conhecimentos sobre biologia e as
informações fornecidas, é possível concluir que
a) o impacto da caça dos mamíferos carnívoros na teia
alimentar é menor que o da caça dos mamíferos
herbívoros.
b) a função ecológica dos grandes mamíferos caçados é
substituída pela de animais endêmicos de pequeno
porte, mantendo-se o equilíbrio do ecossistema.
c) a caça proporcional dos mamíferos herbívoros e
carnívoros mantém o fluxo de energia estável na teia
alimentar.
d) a caça dos grandes mamíferos altera a renovação da
floresta, pois eles desempenham um papel
fundamental na dispersão de sementes grandes.