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1(UEL - 2017)Número Original: 57Código: 9440300

Primeira Fase - Conhecimentos Gerais - Tipo 1

Questões com imagens (filosofia).g Fundamentos teóricos sobre os conceitos de esclarecimento e menoridade no pensamento filosófico de Kant .f
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Questão de Vestibular - UEL 2017
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Esclarecimento é a saída do homem de sua menoridade, da qual ele próprio é culpado. A menoridade é a incapacidade de fazer uso do seu entendimento sem a direção de outro indivíduo ... Sapere Aude! Tem coragem de fazer uso de teu próprio entendimento, tal é o lema do esclarecimento. (KANT, |. Resposta à pergunta: que é 'Esclarecimento” ('Aufklárung”). Trad. Floriano de Souza Fernandes, 2.ed. Petrópolis: Vozes, 1985. p.100-117.) Tendo em vista a compreensão kantiana do Esclarecimento (Aufklárung) para a constituição de uma compreensão tipicamente moderna do humano, assinale a alternativa correta. a) Fazer uso do próprio entendimento implica a destruição da tradição, na medida em que o poder da tradição impede a liberdade do pensamento. b) A superação da condição de menoridade resulta do uso privado da razão, em que o indivíduo faz uso restrito do próprio entendimento. c) A saída da menoridade instaura uma situação duradoura, pois as verdadeiras conquistas do Esclarecimento se afiguram como irreversíveis. d) A menoridade é uma tendência decorrente da natureza humana, sendo, por esse motivo, superada no Esclarecimento, com muito esforço. e) A condição fundamental para o Esclarecimento é a liberdade, concebida como a possibilidade de se fazer uso público da razão.


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     B     
     C     
     D     
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2(UNESP - 2021)Número Original: 25Código: 13024548

Segunda Fase - Conhecimentos Específicos e Redação - Versão 1

Questões com imagens (filosofia).g Fundamentos filosóficos do conceito de panóptico no pensamento de Jeremy Bentham .f
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Questão de Vestibular - UNESP 2021
Questão de Vestibular - UNESP 2021
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Observe as imagens e leia o texto. a PAN OPTICON Projeto do pandptico, novo modelo de vigilancia, pro- posto por Jeremy Bentham no final do século XVIII, para ser utilizado em presídios e outros espaços que exigissem controle rigoroso. Presídio da Ilha de Pinos, em Cuba, construído no final da década de 1920, a partir do modelo do panóptico, e hoje abandonado. (https://medium.com) O princípio é: na periferia, uma construção em anel; no centro, uma torre; esta possui grandes janelas que se abrem para a parte interior do anel. A construção periférica é dividida em celas, cada uma ocupando toda a largura da construção. Estas celas têm duas janelas: uma abrindo-se para o interior, correspondendo às janelas da torre; outra, dando para o exterior, permite que a luz atravesse a cela de um lado a outro. Basta então colocar um vigia na torre central e em cada cela trancafiar um louco, um doente, um condenado, um operário ou um estudante. Devido ao efeito de contraluz, pode-se perceber da torre, recortando-se na luminosidade, as pequenas silhuetas prisioneiras nas celas da periferia. Em suma, inverte-se o princípio da masmorra; a luz e o olhar de um vigia captam melhor que o escuro que, no fundo, protegia. [...] As mudanças econômicas do século XVIII tornaram necessário fazer circular os efeitos do poder por canais cada vez mais sutis, chegando até os próprios indivíduos, seus cor- pos, seus gestos, cada um de seus desempenhos cotidianos. Que o poder, mesmo tendo uma multiplicidade de homens a gerir, seja tão eficaz quanto se ele se exercesse sobre um só. [...] Bentham [...] coloca o problema da visibilidade, mas pensando em uma visibilidade organizada inteiramente em torno de um olhar dominador e vigilante. Ele faz funcionar o projeto de uma visibilidade universal, que agiria em proveito de um poder rigoroso e meticuloso. (Michel Foucault. Microfísica do poder, 1979.) O projeto do panóptico de Bentham associou-se, na origem, (A) à lógica do individualismo e da racionalidade difundidos no Iluminismo, e hoje manifesta-se indiretamente no uso sistemático de câmeras de segurança para a vigilância do cotidiano. (B) à defesa do igualitarismo social proposta pelos formula- dores das doutrinas socialistas, e hoje manifesta-se nos projetos arquitetônicos de prisões e quartéis desenvolvi- dos nos países comunistas. (C) ao predomínio da visão sobre os outros sentidos nas sociedades orientais tradicionais, e hoje expressa-se na presença de aparelhos de televisão na maioria das resi- dências e dos estabelecimentos comerciais. (D) ao esforço de centralização do poder no âmbito do abso- lutismo monárquico e da formação dos Estados moder- nos, e hoje expressa-se na ação repressiva e controla- dora dos regimes totalitários. (E) à luta pela democratização nas sociedades ocidentais contemporâneas, e hoje manifesta-se no amplo direito de acesso à informação e à expressão proporcionado pela internet e pelas redes sociais.


Opções de Resposta: 
     A     
     B     
     C     
     D     
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3(UNESP - 2019)Número Original: 60Código: 6985006

Início de Ano - Primeira Fase - Prova de Conhecimentos Gerais

Considerações filosóficas sobre o conceito de dever na obra de Kant .f
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Questão de Vestibular - UNESP 2019
Questão de Vestibular - UNESP 2019
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A maior violação do dever de um ser humano consigo mesmo, considerado meramente como um ser moral (a hu- manidade em sua própria pessoa), é o contrário da veracida- de, a mentira [...]. A mentira pode ser externa [...] ou, inclusi- ve, interna. Através de uma mentira externa, um ser humano faz de si mesmo um objeto de desprezo aos olhos dos outros; através de uma mentira interna, ele realiza o que é ainda pior: torna a si mesmo desprezível aos seus próprios olhos e viola a dignidade da humanidade em sua propria pessoa [...]. Pela mentira um ser humano descarta e, por assim dizer, aniquila sua dignidade como ser humano. [...] É possível que [a men- tira] seja praticada meramente por frivolidade ou mesmo por bondade; aquele que fala pode, até mesmo, pretender atingir um fim realmente benéfico por meio dela. Mas esta maneira de perseguir este fim é, por sua simples forma, um crime de um ser humano contra sua própria pessoa e uma indignidade que deve torná-lo desprezível aos seus próprios olhos. (Immanuel Kant. A metafísica dos costumes, 2010.) Em sua sentença dirigida à mentira, Kant (A) considera a condenação relativa e sujeita a justificativas, de acordo com o contexto. (B) assume que cada ser humano particular representa toda a humanidade. (C) apresenta um pensamento desvinculado de pretensões racionais universalistas. (D) demonstra um juízo condenatório, com justificação em motivações religiosas. (E) assume o pressuposto de que a razão sempre é gover- nada pelas paixões.


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4(UEL - 2020)Número Original: 26Código: 9457844

Primeira Fase - Conhecimentos Gerais - Tipo 1

Questões com imagens (filosofia).g Considerações políticas e filosóficas sobre as ciências, as artes e o luxo no pensamento de Rousseau .f França.b Questões de verdadeiro ou falso (Filosofia).g
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Questão de Vestibular - UEL 2020
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A “Querela do luxo” foi um dos mais intensos debates do século XVIII na França e consistiu em defender o luxo como sinal do progresso da humanidade, ou em atacá-lo como signo de decadência. Rousseau, partidário da segunda via, num dos seus textos, afirma: A vaidade e a ociosidade, que engendram nossas ciências, também engendram o luxo. [...] Eis como o luxo, a dissolução e a escravidão foram [...] o castigo dos esforços orgulhosos que fizemos para sair da ignorância feliz na qual nos colocara a sabedoria eterna. [...] Crêem embaçar-me terrivelmente perguntando-me até onde se deve limitar o luxo. Minha opinião é que absolutamente não se precisa dele. Para além da necessidade física, tudo é fonte de mal. ROUSSEAU, Jean-Jacques. Discurso sobre as ciências e as artes. Trad. Lourdes Santos Machado, 3º ed. São Paulo: Abril Cultural, 1983. p.395; 341; 410. Com base no texto e nos conhecimentos sobre a teoria política e antropológica de Rousseau e a compreensão do autor acerca das ciências, das artes e do luxo, considere as afirmativas a seguir. Il. A crítica de Rousseau às ciências e as artes e, por extensão, ao luxo, resulta da sua compreensão da natureza humana, na qual a necessidade física é o critério decisivo sobre o que é bom para a humanidade. Il. Em sua teoria política, Rousseau dirige a crítica as ciências, as artes e ao luxo, por identificar neles a vigência de um princípio que sacrifica a possibilidade da criação de uma sociedade minimamente justa. II. A vaidade e a ociosidade, que engendram o luxo, são uma constante da natureza humana, razão pela qual também as ciências e as artes são expressões necessárias da natureza humana. IV. A defesa da feliz ignorância, na qual nasce cada ser humano, leva Rousseau a legitimar formas de governo caracterizadas pelo sacrifício da inteligência e da crítica e pela obediência a um poder soberano. Assinale a alternativa correta. a) Somente as afirmativas le Il são corretas. b) Somente as afirmativas | e IV são corretas. c) Somente as afirmativas Ill e IV são corretas. d) Somente as afirmativas |, Ile Ill são corretas. e) Somente as afirmativas Il, Ile IV são corretas.


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5(UFU - 2021)Número Original: 15Código: 11749481

Dois - Primeira Fase - Primeiro Dia - Tipo 1 - Medicina

Considerações filosóficas sobre os indivíduos e as leis morais no pensamento filosófico de Kant .f
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Questão de Vestibular - UFU 2021
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Podemos dizer que o objetivo de Kant, ao escrever a Crítica da Razão Prática, era demonstrar que a lei moral provém da ideia de liberdade, por isso a razão pura é também prática no sentido de que a ideia racional de liberdade determina por si mesma a vida moral e com isso demonstra sua própria liberdade. De acordo com trecho acima, conclui-se que, para Kant, o agir moral deve fundar-se A) na noção de felicidade. B) nos ditames da razão. C) nas sensações físicas. D) na natureza humana.


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