A)
(URCA/2023.1) “Os canaviais começaram a ser im-
plantados, primeiramente, nas porções litorâneas da
costa brasileira e, posteriormente, também nas áreas
interioranas. Os escravos, primeiramente indígenas e,
posteriormente, africanos, cultivavam-na, cortavam-na
e a levavam ao engenho, onde a cana era moída, o caldo
aferventado até formar uma garapa, para então ser
cristalizado e dar origem aos torrões de açúcar expor-
tados para a Europa” (RODRIGUES, 2020, p. 8).
O texto acima faz menção ao ciclo da cana-de-açúcar
que foi desenvolvido no Nordeste brasileiro. A partir
dele e de outras informações geo-histórias sobre o refe-
rido ciclo econômico é possível afirmar que:
O crescimento das primeiras vilas e cidades no Nordeste
brasileiro possui ligação direta com a produção da cana-
de-açúcar.
Nas áreas mais afastadas do litoral a cana-de-açúcar rei-
nava absoluta não havendo espaço para o desenvolvimento
de nenhuma outra atividade econômica, nem mesmo
aquela destinada à subsistência ou à pecuária.
A atividade da cana-de-açúcar estava completamente adap-
tada às condições físico-naturais do Nordeste brasileiro,
não tendo promovido impactos ambientais.
Ao longo do século XVI a produção de algodão concorria
em termos de áreas e riqueza gerada com a cana-de-açúcar.
A produção de cana-de-açúcar no Nordeste manteve uma
produção e lucro constantes, não tendo experimentado cri-
ses econômicas ao longo do seu percurso histórico.