A Revolução de Saint Domingue (Haiti), entre 1791 e 1803, destruiu a economia de plantation na colônia
europeia mais rica da época. Como resultado disso e da abolição do tráfico de escravos para as colônias
britânicas, em 1807, a exportação de açúcar, café e outros produtos tropicais cresceu em Cuba e no Brasil, que
experimentaram um enorme aumento no afluxo de escravos. Essas regiões são caracterizadas no século XIX por
uma “segunda escravidão”, mais próxima de um sistema industrial na disciplina do trabalho e na inovação
técnica na produção. Longe de ser uma instituição moribunda durante o século XIX, esta “segunda escravidão”
demonstrou sua adaptabilidade e vitalidade.
(Adaptado de Dale W. Tomich, Through the Prism of Slavery: Labor, Capital, and World Economy. Lanham: Rowman & Littlefield Publishers, 2004, p. 69, 80.)
a) Segundo o texto, o que caracterizava a vitalidade e a adaptabilidade da “segunda escravidão”, desenvolvida
no século XIX?
b) Identifique duas características da Revolução de Saint Domingue (Haiti).