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Questão Original (utilizada como base da comparação)

(UNICAMP - 2010)Número Original: 18Código: 4550

Segunda Fase

Escravidão no Período Colonial (Economia) Economia do Açucar Revolução do Haiti
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Questão de Vestibular - UNICAMP 2010
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A Revolução de Saint Domingue (Haiti), entre 1791 e 1803, destruiu a economia de plantation na colônia europeia mais rica da época. Como resultado disso e da abolição do tráfico de escravos para as colônias britânicas, em 1807, a exportação de açúcar, café e outros produtos tropicais cresceu em Cuba e no Brasil, que experimentaram um enorme aumento no afluxo de escravos. Essas regiões são caracterizadas no século XIX por uma “segunda escravidão”, mais próxima de um sistema industrial na disciplina do trabalho e na inovação técnica na produção. Longe de ser uma instituição moribunda durante o século XIX, esta “segunda escravidão” demonstrou sua adaptabilidade e vitalidade. (Adaptado de Dale W. Tomich, Through the Prism of Slavery: Labor, Capital, and World Economy. Lanham: Rowman & Littlefield Publishers, 2004, p. 69, 80.) a) Segundo o texto, o que caracterizava a vitalidade e a adaptabilidade da “segunda escravidão”, desenvolvida no século XIX? b) Identifique duas características da Revolução de Saint Domingue (Haiti).


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Escravidão no Período Colonial (Economia) - Economia do Açucar - Revolução do Haiti

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Questões Parecidas

1(UNICAMP- SP - 2008)Número Original: 22Código: 4772

Segunda Fase

Revolução Constitucionalista de 1932.g Intradisciplinar Escravidão no Período Colonial (Economia) Tráfico de Escravos para o Brasil
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Questão de Vestibular - UNICAMP 2008
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De 1550 a 1930, o mercado de trabalho brasileiro está desterritorializado. Só nos anos 1930-40 a reprodução ampliada da força de trabalho passa a ocorrer inteiramente no interior do território nacional. (Adaptado de Luiz Felipe de Alencastro, O trato dos viventes: formação do Brasil no Atlântico Sul (séculos XVI e XVIN: São Paulo: Companhia das Letras, 2000, p. 354.) a) Quais características do mercado de trabalho brasileiro, entre 1550 e 1930, permitem considerá-lo “desterritorializado”? b) Indique duas mudanças do mercado de trabalho brasileiro ocorridas nas décadas de 1930 e 1940.


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2(UNICAMP- SP - 2010)Número Original: 17Código: 4548

Segunda Fase

Escravidão no Período Colonial (Economia) Bandeiras, entradas e moções Tráfico de Escravos para o Brasil
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Questão de Vestibular - UNICAMP 2010
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Os ventos e as marés constituíam um entrave considerável ao tráfico de escravos índios pela costa do Atlântico Sul. Nos anos 1620, houve transporte de cativos “tapuias” do Maranhão para Pernambuco, mas parte do percurso foi feita por terra, até atingir portos mais acessíveis no litoral do Ceará. Ao contrário, nas travessias entre Brasil e Angola, zarpava-se com facilidade de Pernambuco, da Bahia e do Rio de Janeiro até Luanda ou a Costa da Mina. (Adaptado de Luiz Felipe de Alencastro, O trato dos viventes: formação do Brasil no Atlântico Sul (séculos XVI e XVI). São Paulo: Companhia das Letras, 2000, p. 61-63.) a) A partir do texto e de seus conhecimentos, explique de que maneiras o sistema de exploração colonial da América portuguesa foi influenciado pelas condições geográficas. b) Relacione essas condições geográficas às atividades dos bandeirantes.


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3(USP- SP - 2012)Número Original: 74Código: 5135

Primeira Fase - Conhecimentos Gerais - Prova V

Aspectos do sentido da escravidão no contexto do sistema colonial brasileiro .f Brasil.b
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Questão de Vestibular - USP 2012
Questão de Vestibular - USP 2012
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Os indígenas foram também utilizados em determinados momentos, e sobretudo na fase inicial [da colonização do Brasil]; nem se podia colocar problema nenhum de maior ou melhor “aptidão” ao trabalho escravo (...). O que talvez tenha importado é a rarefação demográfica dos aborígines, e as dificuldades de seu apresamento, transporte, etc. Mas na “preferência” pelo africano revela-se, mais uma vez, a engrenagem do sistema mercantilista de colonização; esta se processa num sistema de relações tendentes a promover a acumulação primitiva de capitais na metrópole; ora, o tráfico negreiro, isto é o abastecimento das colônias com escravos, abria um novo e importante setor do comércio colonial, enquanto o apresamento dos indígenas era um negocio interno da colônia. Assim, os ganhos comerciais resultantes da preação dos aborígines mantinham-se na colônia, com os colonos empenhados nesse “gênero de vida”; a acumulação gerada no comércio de africanos, entretanto, fluía para a metrópole; realizavam-na os mercadores metropolitanos, engajados no abastecimento dessa “mercadoria”. Esse talvez seja o segredo da melhor “adaptação” do negro à lavoura ... escravista. Paradoxalmente, é a partir do tráfico negreiro que se pode entender a escravidão africana colonial, e não o contrário. Fernando A. Novais. Portugal e Brasil na crise do Antigo Sistema Colonial. São Paulo: Hucitec, 1979, p. 105. Adaptado. Nesse trecho, o autor afirma que, na América portuguesa, a) os escravos indígenas eram de mais fácil obtenção do que os de origem africana, e por isso a metrópole optou pelo uso dos primeiros, já que eram mais produtivos e mais rentáveis. b) os escravos africanos aceitavam melhor o trabalho duro dos canaviais do que os indígenas, o que justificava o empenho de comerciantes metropolitanos em gastar mais para a obtenção, na África, daqueles trabalhadores. c) o comércio negreiro só pôde prosperar porque alguns mercadores metropolitanos preocupavam-se com as condições de vida dos trabalhadores africanos, enquanto que outros os consideravam uma “mercadoria”. d) a rentabilidade propiciada pelo emprego da mão de obra indígena contribuiu decisivamente para que, a partir de certo momento, também escravos africanos fossem empregados na lavoura, o que resultou em um lucrativo comércio de pessoas. e) o principal motivo da adoção da mão de obra de origem africana era o fato de que esta precisava ser transportada de outro continente, o que implicava a abertura de um rentável comércio para a metrópole, que se articulava perfeitamente às estruturas do sistema de colonização.


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4(UFU - 2021)Número Original: 35Código: 11749507

Dois - Primeira Fase - Primeiro Dia - Tipo 1 - Medicina

Escravidão no Período Colonial (Economia)
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Questão de Vestibular - UFU 2021
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A sociedade brasileira foi estruturada sob o pilar da escravização de africanos, e essa forma de organização da força de trabalho foi utilizada durante mais de três séculos de modo extremamente violento, desde a captura das pessoas no continente africano até o trabalho nas fazendas, nas minas e nas cidades no Brasil. Apesar disso, houve resistência por parte de africanos e de afrodescendentes a esse sistema perverso. São consideradas formas de resistência das populações africanas e de afrodescendentes à escravidão durante o período do escravismo colonial, EXCETO, A) a Guerra dos Palmares, um dos episódios de resistência escrava mais notáveis na história da escravidão do Novo Mundo. Dada a extensão territorial e a quantidade de escravos fugitivos acolhidos, Palmares tornou-se o maior quilombo na história da América portuguesa. B) a resistência indireta do movimento que, dadas as condições particulares da atividade mineratória, permitiu que os escravos tivessem mais oportunidades para exercer sua autonomia e resistir ao controle senhorial. C) a promoção do maior ciclo de revoltas escravas africanas da história do Brasil pelos grupos egressos da Costa da Mina (Nagô, Hauçá, Jeje, Tapa). A Bahia colonial viveu, por exemplo, um período de rebeliões contínuas dos escravos africanos, cujo ápice foi a Revolta dos Malês, ocorrida já no período regencial. D) a contribuição de André Rebouças, José do Patrocínio, Joaquim Nabuco e Luís Gama, esse último, um ex- escravo que se tornou advogado de cativos.


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5(UNICAMP - 2022)Número Original: 12Código: 11674985

Segunda Fase - Segundo Dia - Ciências Humanas e Artes

Questões com causas ou consequências (Hist.) América Central.b Processos e fatos históricos sobre a independência do Haiti no final do século XVIII .f
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Questão de Vestibular - UNICAMP 2022
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“Mas, enquanto isso, e os escravos? Eles ouviam falar da Revolução e conceberam-na à sua própria imagem. (...) Antes do final de 1789, houve levantes em Guadalupe e na Martinica. Já em outubro, em Forte Dauphin, um dos futuros centros da insurreição de São Domingos, os escravos estavam se agitando e realizando reuniões de massas nas florestas durante a noite. Na Província do Sul, observando a luta entre os seus senhores a favor e contra a Revolução, eles mostraram sinais de inquietação. (...) Pela dura experiência, aprenderam que esforços isolados estavam condenados ao fracasso, e nos primeiros meses de 1791, dentro e nos arredores de Le Cap, eles estavam se organizando para a Revolução. O vodu era o meio da conspiração. Apesar de todas as proibições, os escravos viajavam quilômetros para cantar, dançar, praticar os seus ritos e conversar; e então, desde a Revolução, escutar as novidades políticas e traçar os seus planos.” (Adaptado de Cyrik Lionel Robert James, Os Jacobinos Negros. Toussaint L'Ouverture e a revolução de São Domingos. 1.ed. São Paulo: Boitempo, 2010, p. 87-91.) Com base no excerto e em seus conhecimentos sobre as revoluções atlânticas de finais do século XVIII e início do XIX, a) cite e analise dois elementos característicos dos modos de ação política da população escravizada do Haiti (São Domingos). b) identifique e explique dois impactos da revolução haitiana no mundo Atlântico.


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