“Uma pobre mulher, enforcada em 1739 por ter roubado
carvão, acreditava que não houvesse pecado nos
pobres roubarem os ricos e que, de qualquer forma,
Cristo havia morrido para obter o perdão para tais
pecadores.”
(Christopher Hill, A Bíblia Inglesa e as revoluções do século XVII. Rio
de Janeiro: Civilização Brasileira, 2003, p. 608.)
Considerando o trecho acima, podemos afirmar, quanto
à sociedade inglesa dos séculos XVIl e XVIII, que:
a) A religião fornecia argumentos para diversos grupos
sociais agirem de acordo com seus interesses e
necessidades.
b) Ainda dominava na sociedade inglesa a ideia da
necessidade da confissão intermediada pela Igreja
para perdão dos pecados.
c) A reforma anglicana, ao atacar a propriedade
privada, distanciou-se das elites inglesas e tornou-se
a religião dos pobres.
d) As revoluções Puritana e Gloriosa foram um
obstáculo ao desenvolvimento burguês da Inglaterra
e contrapunham-se à relação entre religião e política.