Trata-se de uma obra híbrida que transita entre a
literatura, a história e a ciência, ao unir a perspectiva cien-
tífica, de base naturalista e evolucionista, à construção
literária, marcada pelo fatalismo trágico e por uma visão
romântica da natureza. Seu autor recorreu a formas de
ficção, como a tragédia e a epopeia, para compreender o
horror da guerra e inserir os fatos em um enredo capaz de
ultrapassar a sua significação particular.
(Roberto Ventura. “Introdução”. In: Silviano Santiago (org.).
Intérpretes do Brasil, vol 1, 2000. Adaptado.)
Tal comentário crítico aplica-se à obra
(A) Capitães da Areia, de Jorge Amado.
(B) Vidas secas, de Graciliano Ramos.
(C) Morte e vida severina, de João Cabral de Melo Neto.
(D) Os sertões, de Euclides da Cunha.
(E) Grande sertão: veredas, de Guimarães Rosa.