O aproveitamento do potencial hidrelétrico no Brasil tem sido tema de grande
debate quanto aos seus aspectos positivos e negativos. De acordo com o Gerente
da Empresa de Planejamento Energético (EPE) Maurício Tolmasquim:
“O único país do mundo que tem esse imenso potencial hídrico
na floresta é o Brasil. Temos que pensar soluções para o nosso
caso, que é muito específico. Temos esse potencial em um bioma
bastante sensível, do ponto de vista da biodiversidade, temos que
criar soluções adequadas para essa questão. Existem dois extremos
— de um lado, uma visão totalmente conservacionista, de querer
deixar tudo como está e não mexer em nada. Do outro, uma visão
ultra desenvolvimentista, vamos aproveitar todos os recursos, com o
impacto que for. Estamos buscando o que está no meio dessas duas
linhas.” Fonte: Amazônia S.A., 25/09/2016.
Com base no contexto apresentado, analise as afirmativas e assinale a alternativa
que contenha somente as corretas.
I A condição
e
“única” citada no texto refere-se ao elevado uso de
hidroeletricidade em países desenvolvidos, como França, Reino Unido
e Alemanha, onde esse tipo de energia corresponde a mais 70% de suas
matrizes energéticas.
II. No caso brasileiro, tem ganhado força a proposta de construção de
hidrelétricas na Amazônia do tipo “plataformas”. Este tipo de projeto
prevê a construção de usinas com trabalhadores que não se fixam nas suas
imediações, sem a formação de cidades. A operação da usina seria feita de
modo semelhante ao que se verifica em plataformas petrolíferas no mar.
HI. As críticas comumente feitas à construção de hidrelétricas na Amazônia
se fundamentam nos aspectos ambientais e sociais, como a inundação
de florestas e deslocamentos de comunidades de povos ribeirinhos e ou
indígenas. Essas críticas ganham força quando se constata que, atualmente,
a hidroeletricidade é ambientalmente mais impactante e muito mais cara
do que fontes alternativas como a energia eólica, a solar e a biomassa.
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