Locke [...] admite, a título de direito natural, o direito de pro-
priedade fundado sobre o trabalho e limitado, por consequência,
a extensão de terra que um homem pode cultivar, e o poder
paterno, sendo a família instituição natural e não política. [...] O
pacto social não cria nenhum direito novo. É um acordo entre
indivíduos que se reúnem para empregar a força coletiva no
sentido de executar as leis naturais, renunciando a executá-las
por sua própria força.
(Emile Bréhier. História da filosofia, 1979.)
O excerto apresenta um aspecto da teoria política de Locke,
que estabelece
(A) a garantia da defesa de bens individuais.
(B) a submissão das famílias à decisão coletiva.
(C) a regulação do Estado conforme a vontade divina.
(D) a ausência de um poder soberano.
(
E) a autoridade do governo na divisão de propriedades.