Em nosso planeta em rápida urbanização, a vida cotidiana
da crescente população de urbanoides é cada vez mais
sustentada por sistemas vastos e incrivelmente complexos
de infraestrutura e tecnologia. Ainda que muitas vezes
passem despercebidos — pelo menos quando funcionam -,
esses sistemas permitem que a vida urbana moderna
exista. Seus encanamentos, dutos, servidores, fios e túneis
sustentam os fluxos, as conexões e os metabolismos que
são intrínsecos às cidades contemporâneas.
(Adaptado de Stephen Graham, Cidades sitiadas. O novo urbanismo militar. São
Paulo: Editora Boitempo, 2016, p. 345.)
Depreende-se do texto que
/
a) a vida na cidade é composta por um conjunto de
individualidades autossuficientes, sem a necessidade
de interconexões e solidariedades.
b) as cidades contemporâneas são dependentes de
sistemas técnicos infraestruturais, mas cada vez
menos dependentes do trabalho técnico e social.
c) os bastidores infraestruturais e sociais da vida urbana
cotidiana, em geral ocultos, tornam-se claros e
palpáveis em momentos de interrupções sistêmicas.
d) a dependência das infraestruturas em rede existe
apenas em cidades modernas e tecnologicamente
avançadas, as chamadas cidades hight-tech.