As conquistas coloniais impuseram fronteiras territoriais
às redes comerciais de longa distância em África e criaram
monopólios sobre o que então era um comércio externo em
crescimento [...]. Os africanos foram integrados à força em
sistemas econômicos imperiais centrados numa única metró-
pole europeia.
(Frederick Cooper. Histórias de África: capitalismo,
modernidade e globalização, 2016.)
O autor apresenta um aspecto relevante da colonização
europeia no continente africano a partir, sobretudo, da se-
gunda metade do século XIX, a saber:
(A) a reorganização dos povos africanos em comunidades
nacionais caracterizadas pelo emprego de um mesmo
idioma nativo.
(B) a transferência para as economias coloniais de pro-
cessos de industrialização em curso nas economias
metropolitanas.
(C) a interrupção das redes de comércio de mão de obra es-
crava para as economias emergentes transoceânicas.
(D) a formação de dirigentes africanos com o objetivo de
garantir a influência da metrópole nos futuros Estados
independentes.
(E) a circunscrição de espaços político-geográficos em opo-
sição aos padrões históricos tradicionais das sociedades
locais.