Embora inegáveis os benefícios que ambas as
economias têm auferido do intercâmbio comercial, o Brasil
tem reiterado seu objetivo de desenvolver com a China
uma relação comercial menos assimétrica. Os números
revelam com clareza a assimetria. As exportações
brasileiras de produtos básicos, especialmente soja,
minério de ferro e petróleo, compõem, dependendo do
ano, algo entre 75% e 80% da pauta, ao passo que as
importações brasileiras consistem, aproximadamente,
em 95% de produtos industrializados chineses, que vão
desde os mais variados bens de consumo até máquinas
e equipamentos de alto valor.
LEÃO, V. C. Prefácio. In: CINTRA, M. A. M.; SILVA FILHO, E. B.; PINTO, E. C. (Org.).
China em transformação: dimensões econômicas e geopolíticas do desenvolvimento.
Rio de Janeiro: Ipea, 2015.
Uma ação estatal de longo prazo capaz de reduzir a
assimetria na balança comercial brasileira, conforme
exposto no texto, é o(a)
@ expansão do setor extrativista.
incremento da atividade agrícola.
diversificação da matriz energética.
fortalecimento da pesquisa científica.
VOO DO
monitoramento do fluxo alfandegário.