O Brasil é um país que apresenta um dos maiores
índices de concentração de renda do mundo. A
dimensão espacial dessa realidade traduz-se, na
escala nacional, pelas disparidades regionais e pela
concentração das atividades econômicas nas
grandes cidades. Na escala urbana, a desigualdade
se reflete na enorme diferença entre os bairros
mais nobres e os de ocupação espontânea.
Nesse contexto, identifique as afirmativas que
expressam a espacialidade desigual das regiões e
das cidades brasileiras:
I. A região Sudeste e a sua maior cidade, São
Paulo, apresentam os maiores índices de urba-
nização no país e possuem uma influência
econômica, cuja extensão tem como limites as
cidades do Rio de Janeiro, Belo Horizonte e
Vitória.
II. As sedes dos municípios mais pobres das
regiões Norte e Nordeste, no Brasil, são tão
insignificantes economicamente, que não são
consideradas cidades pelo IBGE.
II. A criação do Estado de Tocantins refletiu, a
época, a modernização agrícola e a conse-
quente urbanização da região Centro-Oeste,
sendo Palmas a cidade que mais se beneficiou
com a rápida riqueza da região.
IV. Os incentivos fiscais oferecidos às indústrias
do Norte e Nordeste do país, a partir dos
anos de 1960, visavam estimular a descon-
centração industrial e urbana do Sudeste, mas
não resolveram os problemas econômicos e
sociais nas cidades do Norte e Nordeste.
V. As desigualdades regionais que diferenciam as
regiões mais ricas das mais pobres, a exemplo
do Sudeste e do Nordeste, não impedem que
a favela (reflexo espacial da pobreza) seja
encontrada nas principais cidades dessas
regiões.