Leia o comentário do crítico literário Massaud Moisés publi-
cado em 1988.
Há um Camões lírico e um Camões épico, um medieval
e um clássico, e tem-se divisado um Antero “das luzes” e um
Antero “das sombras”. No entanto, somente. explorou
todos os efeitos possíveis dessa cisão natural em que mergulha
o poeta quando exercita o seu ofício de expressar a sua e/ou a
nossa interioridade por meio dos versos. Ao estilhaçar o sujeito
poético, pela multiplicação heteronímica, ele igualmente desin-
tegra o objeto poético: a matéria poética, a temática, sobre que
cada um dos heterônimos se debruça não é a mesma, ainda
que nela se encontre uma unidade subjacente à diversidade.
A lacuna do texto deve ser preenchida pelo nome do seguinte
poeta modernista:
(A) Camilo Pessanha.
(B) Manuel Bandeira.
(C) Fernando Pessoa.
(D) Mário de Andrade.
(E) Carlos Drummond de Andrade.