[...] será que pode existir alguém mais feliz do que o sábio,
que [...| nega o destino, apresentado por alguns como o senhor
de tudo, já que as coisas acontecem ou por necessidade, ou
por acaso, ou por vontade nossa; e que a necessidade é in-
coercível, o acaso, instável, enquanto nossa vontade é livre,
razão pela qual nos acompanham a censura e o louvor”?
(Epicuro. Carta sobre a felicidade, 2002.)
A passagem da carta do filósofo Epicuro (341 a.C. -2/0a.C.),
endereçada a Meneceu, sintetiza a sua
(A) visão metafísica, a existência dos homens determinada
pelas forças da natureza.
(B) proposição estética, o equilíbrio racional entre as facul-
dades do espírito.
(C) noção de dialética, o caminho do saber por meio de
diálogos.
(D) concepção ética, a responsabilidade humana pelos seus
atos deliberados.
(E) argumentação ontológica, a racionalidade intrínseca ao
movimento do mundo.