1970: BRANDT DE JOELHOS EM VARSÓVIA
Ao se ajoelhar diante do Memorial aos Heróis do Gueto de Varsóvia, em 7 de dezembro de 1970, o
então chanceler federal alemão, Willy Brandt (1913-1992), protagonizou um gesto que entraria para
a história como um símbolo da busca alemã pela reconciliação no pós-Guerra.
Os nazistas haviam encurralado
meio milhão de judeus no Gueto
de Varsóvia. Em abril de 1943,
aconteceu o levante, reprimido
violentamente pelas tropas de
Hitler. O cair de joelhos do
chefe de governo Willy Brandt
e o silêncio que se seguiu
repercutiram no mundo como
um símbolo de arrependimento,
pedido de perdão e tentativa de
reconciliação da Alemanha.
Dentro do país, entretanto, Brandt
foi até xingado. Vinte e cinco anos depois do final da Segunda Guerra, a viagem de Brandt à Polônia de
regime comunista foi um tema extremamente controvertido na Alemanha. O objetivo era a assinatura
do tratado de normalização das relações entre os dois países, que seria seguido de um acordo no
mesmo sentido entre a Alemanha e a União Soviética.
A coragem e a espontaneidade de Willy Brandt naquele 7 de dezembro de 1970 foram apenas um dos
motivos que lhe valeram o Prêmio Nobel da Paz do ano seguinte.
Adaptado de dw.com.
A foto e o episódio relatado na reportagem indicam transformações que afetaram a sociedade
alemã entre as décadas de 1930 e 1970.
Uma dessas transformações, no âmbito das relações internacionais, está associada à seguinte
mudança de orientação:
(A
(B
(C
(D
do isolacionismo territorial à neutralidade militar
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do expansionismo comercial à proteção alfandegária
do colaboracionismo migratório à discriminação étnica
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do nacionalismo totalitário à multilateralidade diplomática