A representação cartográfica a seguir refere-se à viagem de
circunavegação, iniciada em Sanlúcar de Barrameda, na
Andaluzia, em 20 de setembro de 1519, e comandada pelo
português Fernão de Magalhães, a serviço da monarquia da
Espanha. A despeito da repercussão da viagem para Oo
desenvolvimento dos conhecimentos náuticos e para a
exploração do Oceano Pacífico, Battista Agnese foi um dos
poucos cartógrafos a registrar a empreitada de Magalhães.
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Battista Agnese, Atlas Portulano, 1545. Biblioteca Digital Mundial.
Disponivel em https://www.wdl.org/pt/.
A representação cartográfica de Battista Agnese
(A) revelava a permanência das técnicas e sentidos simbólicos
da cosmografia medieval, que orientaram os navegadores
ibéricos na época da expansão ultramarina.
(B) estava vinculada aos dogmas cristãos e procurava conciliar o
registro da viagem de Fernão de Magalhães com a perspectiva
de Terra Plana ainda presente entre letrados cristãos.
(C) estava baseada nos relatos dos navegadores, no acúmulo
de conhecimentos acerca das rotas marítimas e em
estimativas de distâncias a partir de cálculos matemáticos
e da planificação do globo terrestre.
(D) apresentava o Oceano Pacífico em suas reais dimensões
de acordo com o entendimento de Fernão de Magalhães e
de Cristóvão Colombo e em desacordo com as
perspectivas cristas.
(E) estava assentada nos conhecimentos e detalhamentos
geográficos bíblicos e nas formulações cosmológicas de
Ptolomeu, fundamentais para o sucesso da viagem de
Fernão de Magalhães.