A lenda diz que, em um belo dia ensolarado,
Newton estava relaxando sob uma macieira. Pássaros
gorjeavam em suas orelhas. Havia uma brisa gentil.
Ele cochilou por alguns minutos. De repente,
uma maçã caiu sobre a sua cabeça e ele acordou com
um susto. Olhou para cima. “Com certeza um pássaro
ou um esquilo derrubou a maçã da árvore”, supôs. Mas
não havia pássaros ou esquilos na árvore por perto.
Ele, então, pensou: “Apenas alguns minutos antes,
a maçã estava pendurada na árvore. Nenhuma força
externa fez ela cair. Deve haver alguma força subjacente
que causa a queda das coisas para a terra”.
The English Enlightenment, p. 1-3, apud MARTINS, R. A. A maçã de Newton:
história, lendas e tolices. In: SILVA, C. C. (org.). Estudos de história e filosofia
das ciências: subsídios para aplicação no ensino. São Paulo: Livraria da Física,
2006. p. 169 (adaptado).
Em contraponto a uma interpretação idealizada, o
texto aponta para a seguinte dimensão fundamental da
ciência moderna:
Falsificação de teses.
Negação da observação.
Proposição de hipóteses.
Contemplação da natureza.
Universalização de conclusões.
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