O pleonasmo (do grego pleonasmós, que quer dizer
abundância, excesso, amplificação) é uma repetição de uni-
dades linguísticas idênticas do ponto de vista semântico, o
que implica que a repetição é tautológica (redundante). No
entanto, ela é uma extensão do enunciado com vistas a in-
tensificar o sentido.
(José Luiz Fiorin. Figuras de retórica, 2014. Adaptado.)
Verifica-se a ocorrência de pleonasmo em:
(A) “fiquei com vergonha de não saber quase nada, não
sabia os nomes dos peixes que ela dizia” (5º parágrafo).
(B) “eu avançava no batelão velho; remava cansado, com
um resto de sono” (1º parágrafo).
(C) “ela deixou que eu a adorasse com essa adoração súbita,
mas tímida” (3º parágrafo).
(D) “A princípio a olhei com espanto, quase desgosto”
(2º parágrafo).
(E) “Pensei que ela fosse passar me dando apenas um
adeus” (4º parágrafo).