O cronista manifesta um juízo de valor sobre a sua própria
época em:
(A) “Não escreveste apressada e toscamente, como seria
de esperar de tua condição rural. Pressa, não a tives-
te, pois o animal desapareceu a 6 de outubro, e só
a 19 de novembro recorreste à Cidade de Itabira.”
(3º parágrafo)
(B) “Cinquenta e cinco anos depois, prezado João Alves
Júnior, tua besta vermelho-escura, mesmo que tenha
aparecido, já é pó no pó.” (2º parágrafo)
(C) “Figura o anúncio em um jornal que o amigo me man-
dou, e está assim redigido:” (1º parágrafo)
(D) “Já não há essa precisão de termos e essa graça no
dizer, nem essa moderação nem essa atitude crítica.
Não há, sobretudo, esse amor à tarefa bem-feita, que
se pode manifestar até mesmo num anúncio de besta
sumida.” (7º parágrafo)
(E) “Já é muito tarde para sairmos à procura de tua
besta, meu caro João Alves do Itambé; entretanto
essa criação volta a existir, porque soubeste descre-
vê-la com decoro e propriedade, num dia remoto, e o
jornal a guardou e alguém hoje a descobre, e muitos
outros são informados da ocorrência.” (7º parágrafo)