Fotografia de Augusto Gomes Leal e da ama de leite
Mônica, cartão de visita de 1860.
KOUTSOUKOS, S. S. M. Amas mercenárias: o discurso dos doutores em medicina e os retratos
de amas — Brasil, segunda metade do século XIX. História, Ciência, Saúde-Manguinhos,
2009. Disponível em: http://dx.doi.org. Acesso em: 8 maio 2013.
A fotografia, datada de 1860, é um indício da cultura
escravista no Brasil, ao expressar a
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O
ambiguidade do trabalho doméstico exercido pela
ama de leite, desenvolvendo uma relação de
proximidade e subordinação em relação aos senhores.
integração dos escravos aos valores das classes médias,
cultivando a família como pilar da sociedade imperial.
melhoria das condições de vida dos escravos
observada pela roupa luxuosa, associando o trabalho
doméstico a privilégios para os cativos.
esfera da vida privada, centralizando a figura feminina
para afirmar o trabalho da mulher na educação letrada
dos infantes.
distinção étnica entre senhores e escravos,
demarcando a convivência entre estratos sociais
como meio para superar a mestiçagem.