Duas fortes motivações converteram-se em molas de
“composição desta obra:
a) por um lado, o desejo de contar e cantar episó-
dios em tomo de uma figura lendária que trazia em si os
atributos do herói, entendido no senso mais lato possível
de um ser entre humano e mítico, que desempenha cer-
tos papéis, vai em busca de um bem essencial, arrosta
perigos, sofre mudanças extraordinárias, enfim vence ou
malogra...;
b) por outro lado, o desejo não menos imperioso de
pensar o povo brasileiro, nossa gente, percorrendo as
trilhas cruzadas ou superpostas da sua existência selva-
gem, colonial e modema, à procura de uma identidade
que, de tão plural que é, beira a surpresa e a indetermi-
nação.
(redo Bosi Céu, infermo, 2003. Adaptado.)
Tal comentário aplica-se à obra
(A) Memórias de um sargento de milícias, de Manuel
Antônio de Almeida.
(B) Vidas secas, de Graciliano Ramos.
(C) Macunaíma, de Mário de Andrade.
(D) Os sertões, de Euclides da Cunha.
(E) Memórias póstumas de Brás Cubas, de Machado de
Assis.