Na Belle Époque brasileira, que difusamente coincidiu com a transição para o regime republicano, surgiram aquelas
perguntas cruciais, envoltas no oxigênio mental da época, muitas das quais, contudo, nos incomodam até hoje: como
construir uma nação se não tínhamos uma população definida ou um tipo definido? Frente àquele amálgama de passado e
futuro, alimentado e realimentado pela República, quem era o brasileiro? (...)
Inúmeras tentativas de respostas a todas estas questões mobilizaram os intelectuais brasileiros durante várias décadas.
Elis Thomé Saliba. Raízes do iso. São Paulo: Companhia das Letras, 2002
Entre as tentativas de responder, durante a Belle Époque brasileira, às dúvidas mencionadas no texto, é correto incluir
a) as explicações positivistas e evolucionistas sobre o impacto da mistura de raças na formação do caráter nacional
brasileiro.
b) os projetos de valorização dos vínculos entre o caráter nacional brasileiro e os produtos da indústria cultural norte
americana.
c) o reconhecimento e a celebração da origem africana da maioria dos brasileiros e a rejeição das tradições europeias.
d) a percepção de que o país estava plenamente inserido na modernidade e havia assumido a condição de potência
mundial.
e) o desejo de retornar ao período anterior à chegada dos europeus e de recuperar padrões culturais e cotidianos
indígenas.