Nesse livro, ousadamente, varriam-se de um golpe o
sentimentalismo superficial, a fictícia unidade da pessoa
humana, as frases piegas, o receio de chocar preconceitos,
a concepção do predomínio do amor sobre todas as outras
paixões; afirmava-se a possibilidade de construir um grande
livro sem recorrer à natureza, desdenhava se a cor local;
surgiram afinal homens e mulheres, e não brasileiros (no
sentido pitoresco) ou gaúchos, ou nortistas, e, finalmente,
mas não menos importante, patenteava-se a influência
inglesa em lugar da francesa.
Lúcia Miguel: Pereira, História da Literatura Brasileira —
Prosa de ficção — de 1870 a 1920. Adaptado.
O livro a que se refere a autora é
a) Memórias de um sargento de milícias.
b)
c) Memórias póstumas de Brás Cubas.
d) O cortiço.
e) Acidade e as serras.