Entre os seguintes versos de Alberto Caeiro, aqueles
que, tomados em si mesmos, expressam ponto de vista
frontalmente contrário à orientação dominante que se
manifesta em A rosa do povo, de Carlos Drummond de
Andrade, são os que estão em:
a) “Se o que escrevo tem valor, não sou eu que o tenho: /
O valor está ali, nos meus versos.”
b) “Eu nunca daria um passo para alterar / Aquilo a que
chamam a injustiça do mundo.”
c) “Como o campo é grande e o amor pequeno! / Olho, e
esqueço, como o mundo enterra e as árvores se
despem.”
d) “Quando a erva crescer em cima da minha sepultura, /
seja esse o sinal para me esquecerem de todo.”
e) “Quem me dera que eu fosse o pó da estrada / E que
os pés dos pobres me estivessem pisando...”