A crise política do I Império Brasileiro, que resultou na
abdicação de D. Pedro I, teve como ceme a disputa
entre a inclinação centralista-absolutista do monarca e a
defesa do federalismo pelas elites econômicas regionais.
A renúncia do imperador em 1831 resultou:
O na transferência de poder às elites regionais e aos
regentes, ordem política que se mostrou frágil e
abriu caminho para levantes oposicionistas e
populares.
O na transformação imediata de Pedro II em monarca
do Reino Português na linha de sucessão da Casa
de Bragança.
O no fortalecimento de movimentos separatistas
regionais, em desacordo com a manutenção do
regime monárquico e da escravidão.
O no surgimento de grupos políticos republicanos, que
seriam embrionários do movimento que promoveu
a Proclamação da República em 1889.
O na emergência de uma identidade nacional
brasileira, em oposição a qualquer posição de
mando de autoridades portuguesas em território
nacional.