Manuel Bandeira dá ritmo e musicalidade ao seu poema Trem de Ferro, ii
G
afé com p
Café com pão
Café com pão
Virge Maria que foi isso maquinista?
Agora sim
Café com pao
Agora sim
Voa, fumaca
Corre, cerca
Ai seu foguista
Bota fogo
Na fornalha
Que eu preciso
Muita forca
Muita forca
Muita forca
(trem de ferro, trem de ferro)
Foge, bicho
Foge, povo
Passa ponte
Passa poste
Passa pasto
Passa boi
Passa boiada
Passa galho
Da ingazeira
Debruçada
No riacho
Que vontade
De cantar!
(3
(http: tinyurl com/k78cyrf Acesso em: 31.07.2014)
tando os sons produzidos por um trem.
No poema, o referencial escolhido por Manuel Bandeira, de
acordo com a Física Clássica, não é ideal, pois interpretamos
forças (falsas) em alguns objetos que de fato não a sofrem.
Suponha que a estrada de ferro é retilínea e que a força que
move o trem refere-se a uma força resultante e diferente de
zero.
Tendo como referencial o foguista, sentado em sua cadeira
na cabine da locomotiva, deve-se interpretar o trem em
e o poste citado no verso “passa
poste”em
As expressões que completam corretamente a frase anterior,
na ordem em que aparecem, são
(A) repouso ... movimento com velocidade variável.
(B) repouso ... movimento com velocidade constante.
(C) movimento com velocidade variável ... repouso.
(D) movimento com velocidade constante ... repouso.
(E) movimento com velocidade variável ... movimento com
velocidade variável.