A diversidade arquitetônica de Higienópolis no início do século XX, bairro da metrópole de São Paulo, foi
descrita por um observador da época nos seguintes termos:
“Havia desde a pureza de uma frontaria fria à normanda, dos arabescos sinuosos ilógicos da arte-nova até o
risonho “cottage” inglês, dos pontiagudos chalés da neve aos alpendrados espanhóis, às cúpulas e minaretes
orientais, às varandas cobertas do norte, às vilas graciosas da Itália, às galerias do renascimento, ao exagero
do barroco ou do plateresco, ao rústico suíço, até a horrivel simetria esburacada do estilo pombalino.”
(Souza Pinto, citado em MORAES, José G. V. Cidade e cuitura urbana na Primeira República. São Paulo: Atual, 1984, p.53).
Essa grande diversidade cultural da Capital, refletida em sua arquitetura, está relacionada a uma sequência
histórica de processos socioeconômicos e territoriais no estado de São Paulo, entre eles
A economia cafeeira, imigração européia, urbanização e industrialização.
B economia industrial, migrações intemas e modernização do campo.
economia açucareira, imigração européia e abolição da escravatura.
e
D) economia cafeeira, emigração do país, urbanização e exportação industrial
E
economia de serviços, metropolização, segregação e globalização cultural.