À meia-noite de 15 de agosto de 1947, quando Nehru anunciava ao mundo uma Índia independente, trens
carregados de hindus e muçulmanos, que associavam a religião às causas de uma ou outra comunidade,
cruzavam a fronteira entre a Índia e o novo Paquistão, em uma das mais cruéis guerras civis do século XX.
Gandhi, profundamente comovido, começava um novo jejum, tentando a conciliação. Mais tarde, já alcançada a
Independência, foram as diferenças entre hindus e muçulmanos que levaram Nehru, primeiro-ministro da Índia,
a separar religião e Estado, para que as minorias religiosas, como os muçulmanos, não fossem vitimadas pela
maioria hindu.
(Adaptado de Cielo G. Festino, Uma praja ainda imaginada: a representação da Nação em três romances indianos de língua inglesa. São
Paulo: Nankin/Edusp, 2007, p.23.)
a) De acordo com o texto, que razões levaram Nehru a separar religião e Estado, após a Independência da
Índia?
b) Quais os métodos empregados por Gandhi na luta contra o domínio inglês na Índia?