A metrópole industrial do passado integrava no espaço
urbano diversos processos produtivos, ocorrendo uma
concentração espacial das plantas de fábrica, da
infraestrutura e dos trabalhadores. Na metrópole
contemporânea predomina uma dispersão territorial das
atividades econômicas e da força de trabalho. Nesta, a
produção fabril tende a se instalar na periferia ou nos
arredores do perímetro urbano, enquanto as atividades
associadas ao poder financeiro, político e econômico
concentram-se na área urbana mais adensada.
(Adaptado de Carlos de Matos, “Redes, nodos e cidades:
transformação da metrópole latino-americana”, em Luiz Cesar de
Queiroz Ribeiro (org.), Metrópoles: entre a coesão e a fragmentação,
a cooperação e o conflito. São Paulo: Editora Perseu Abramo; Rio de
Janeiro: Fase, 2004, 157-196.)
Como principal característica da metrópole
contemporânea, destaca-se
a) a concentração da atividade industrial e das funções
administrativas das empresas no mesmo local.
b) o aumento da densidade demográfica nas áreas do
antigo centro histórico da metrópole.
c) a concentração do poder decisório da administração
pública e das empresas em uma única área da
metrópole.
d) a diversificação das atividades comerciais e de
serviços na área do perímetro urbano.