Cerca de 1% do lixo urbano é constituído por
resíduos sólidos contendo elementos tóxicos. Entre esses
elementos estão metais pesados como o cádmio, o
chumbo e o mercúrio, componentes de pilhas e baterias,
que são perigosos à saúde humana e ao meio ambiente.
Quando descartadas em lixos comuns, pilhas e baterias
vão para aterros sanitários ou lixões a céu aberto, e o
vazamento de seus componentes contamina o solo, os rios
e o lençol freático, atingindo a flora e a fauna. Por serem
bioacumulativos e não biodegradáveis, esses metais
chegam de forma acumulada aos seres humanos, por meio
da cadeia alimentar. A legislação vigente (Resolução
CONAMA nº 257/1999) regulamenta o destino de pilhas e
baterias após seu esgotamento energético e determina aos
fabricantes e/ou importadores a quantidade máxima
permitida desses metais em cada tipo de pilha/bateria,
porém o problema ainda persiste.
Disponível em: im mem ge
Acesso em: 1 ju 2000 (adaptado}
Uma medida que poderia contribuir para acabar
definitivamente com o problema da poluição ambiental por
metais pesados relatado no texto seria
O deixar de consumir aparelhos elétricos que utilizem
pilha ou bateria como fonte de energia.
O usar apenas pilhas ou baterias recarregáveis e de vida
útil longa e evitar ingerir alimentos contaminados,
especialmente peixes.
O devolver pilhas e baterias, após o esgotamento da
energia armazenada, à rede de assistência técnica
especializada para repasse a fabricantes e/ou
importadores.
© criar nas cidades, especialmente naquelas com mais
de 100 mil habitantes, pontos estratégicos de coleta de
baterias e pilhas, para posterior repasse a fabricantes
elou importadores
@ exigir que fabricantes invistam em pesquisa para a
substituição desses metais tóxicos por substâncias
menos nocivas ao homem e ao ambiente, e que não
sejam bioacumulativas.