Em 1999, a geneticista Emma Whitelaw desenvolveu
um experimento no qual ratas prenhes foram submetidas
a uma dieta rica em vitamina B12, ácido fólico e soja.
Os filhotes dessas ratas, apesar de possuírem o gene
para obesidade, não expressaram essa doença na fase
adulta. A autora concluiu que a alimentação da mãe,
durante a gestação, silenciou o gene da obesidade. Dez
anos depois, as geneticistas Eva Jablonka e Gal Raz
listaram 100 casos comprovados de traços adquiridos e
transmitidos entre gerações de organismos, sustentando,
assim, a epigenética, que estuda as mudanças na
atividade dos genes que não envolvem alterações na
sequência do DNA.
A reabilitação do herege. Época, nº 610, 2010 (adaptado).
Alguns cânceres esporádicos representam exemplos de
alteração epigenética, pois são ocasionados por
aneuploidia do cromossomo sexual X.
polipoidia dos cromossomos autossômicos.
mutação em genes autossômicos com expressão
dominante.
substituição no gene da cadeia beta da hemoglobina.
inativação de genes por meio de modificações nas
bases nitrogenadas.
Vo 000