"Religião sempre foi um negócio lucrativo." Assim co-
meça uma reportagem da revista americana Forbes sobre os
milionários bispos fundadores das maiores igrejas evangéli-
cas do Brasil. A revista fez um ranking com os líderes mais
ricos. No topo da lista, está o bispo Edir Macedo, que tem
uma fortuna estimada em R$ 2 bilhões, segundo a revista.
Em seguida, vem Valdemiro Santiago, com R$ 400 milhões;
Silas Malafaia, com R$ 300 milhões; R. R. Soares, com
RS 250 milhões, e Estevan Hernandes Filho e a bispa Sônia,
com R$ 120 milhões juntos. A Forbes também destaca o cres-
cimento dos evangélicos no Brasil - de 15,49% para 22,2% da
população na última década -, em detrimento dos católicos.
Hoje, os católicos romanos somam 64,66 da população, ou
123 milhões de brasileiros. Os evangélicos, por sua vez, já
somam 42 milhões, em uma população total de 191 milhões
de pessoas.
(Forbes lista os seis líderes milionários evangélicos no'
uol com br, 19.01.2013. prado)
Os fatos descritos na reportagem são compatíveis filosofica-
mente com uma concepção
(A) teológico-protestante, baseada na valorização do sacrifi-
cio pessoal e da prosperidade material
(B) kantiana, que preconiza a possibilidade de se atingir a
maioridade intelectual
(C) cartesiana, que pressupõe a existência de Deus como
condição essencial para o conhecimento racional.
(D) dialético-materialista, baseada na necessidade de supera-
ção do trabalho alienado.
(E) teológico-católica, defensora da caridade e idealizadora
de virtudes associadas à pobreza.