“Em 1956, a chegada de Juscelino Kubitschek à presidência assinalava
uma nova era, de abertura para o internacional, tanto na economia
quanto na arte. Além de servir como símbolo maior do Programa de
i Metas, desenvolvimentista
do governo, a construção
de Brasília também gerou
oportunidades de trabalho para
vários projetistas brasileiros,
através de encomendas
intermediadas pelos influentes
arquitetos Lúcio Costa e Oscar
Niemeyer.”
(Rafael Cardoso)
O governo JK marca um momento de grande importância na formação do Brasil
contemporâneo, com o país vivenciando uma verdadeira “febre” de modernização.
A inauguração da nova capital federal, em 21 de abril de 1960, marco da arquitetura
modernista brasileira, buscou transmitir, para toda a sociedade brasileira,
a) acrença de que nada era mais adequado para o nosso país do que abandonar
os velhos preceitos culturais e políticos mudando a capital do governo, do
Rio de Janeiro, para a região centro-oeste.
b) que o projeto desenvolvimentista adotado por JK priorizava os setores
sociais e contava com o apoio irrestrito de todos os setores nacionais.
c) uma imagem progressista e sólida, simbolizada por Brasília, desviando a
atenção dos resultados problemáticos observados em outras áreas, como o
aumento das taxas inflacionárias.
d) o progresso do país, alcançado graças ao maciço investimento do capital
nacional e ao empenho da classe trabalhadora, simbolizado em obras como
a construção de Brasília e da rodovia Belém- Brasília.
e) que a fase desenvolvimentista ampliou as expectativas populares em relação
à melhoria das condições de vida, que foram devidamente atendidas e até
superadas.