“Atacar não significa apenas assaltar cidades muradas ou golpear um
exército em ordem de batalha, deve também incluir o ato de assaltar o
inimigo no seu equilíbrio mental.”
Sun Tzu-Ping-fa, 4 Arte da Guerra, séc.IV a. C.
Terrorismo: 1. Modo de coagir, ameaçar ou influenciar outras pessoas,
ou de impor-lhes a vontade pelo uso sistemático do terror; 2. Forma de
ação política que combate o poder estabelecido mediante o emprego da
violência.
Novo Dicionário Aurélio da Língua Portuguesa
A respeito do atentado terrorista, ocorrido em 11 de setembro de 2001, nos
Estados Unidos, e as consequências desse episódio para as relações geopolíticas
internacionais no século XXI, é correto afirmar que
a) foi mais uma ação liderada pelos grupos extremistas Hamas e do Hezbollah,
contra a política norte-americana no Oriente Médio, utilizando, para tais
ações suicidas, somente jovens de baixa renda e de pouca instrução, que
acreditavam que tais atos lhes garantiriam o direito de ingressar no paraíso
celestial.
b) a resposta americana ao ataque de 11 de setembro foi a perseguição
sistemática ao milionário saudita Osama bin Laden que, em transmissões
realizadas pela mídia na época, assumiu publicamente a autoria do atentado,
provocando o aumento do sentimento xenofobista do povo norte-americano
aos imigrantes de origem árabe residentes no país.
c) formou-se uma coalização internacional contando, principalmente, com o
apoio da Inglaterra junto aos Estados Unidos, a fim de combater os focos
terroristas no Oriente Médio, dando início à Guerra do Golfo e a um esforço,
perante as agências internacionais de notícia, de combater o islamismo
fundamendalista.
d) o ataque sofrido pelos EUA em 2001 tem relação direta com a atuação
política norte-americana no Oriente Médio, que sempre visou atender aos
interesses econômicos americanos na região, e resultou no aumento da
insegurança junto à sociedade americana, jamais atacada anteriormente em
seu próprio território.
e) a partir desse episódio, os EUA cortaram relações diplomáticas com
o Paquistão, pois houve relutância, por parte da liderança religiosa
paquistanesa, em indicar o local exato do esconderijo de bin Laden, o que
possibilitaria a sua prisão imediatamente após o atentado de 11 de setembro.