Observe imagem a seguir e leia o texto que a acompanha.
Entre 1509 e 1510, ao desenhar Mértola para o seu Livro das
Fortalezas, Duarte de Armas, escudeiro da casa real de Dom
Manuel |, fez uma anotação curiosa junto do edifício da Igreja
Matriz: “Igreja que foi mesquita” — escreveu. Não escapou
assim ao observador uma característica vital do templo
religioso cristão que domina a vila alentejana. É um dos
indícios documentais mais antigos da prática, certamente
comum, de conversão de templos religiosos islâmicos.
Disponível em https://nationalgeographic.pt/historia/grandes-
reportagens/2733-a-igreja-matriz-de-mertola-que-foi-uma-mesquita.
Acesso em 10/01/2022.
Disponível em https://i0.wp.com/www.vortexmag.net/wp-
content/uploads/2017/12/34522580214 6986c448fd b.jpg?resize=1024
%2C683&ssl=1 Acesso em 08/01/2022.
A estrutura da igreja e a descrição feita pelo autor seiscentista testemunham a/o
a) carência de vestígios físicos da dominação moura em Portugal.
b) incorporação pacífica do Islam pelo Catolicismo português vitorioso.
c) fato de as formas arquitetônicas islâmicas não servirem às necessidades cristãs.
d) processo de perseguição religiosa e ressignificação de espaços sagrados.
e) eliminação do Islam e dos bens materiais durante a Reconquista.