Observe a foto a seguir, do Cemitério de Belém de São Francisco, no sertão pernambucano, e faça a leitura do texto que a
acompanha.
Para Michel Duarte Ferraz, “essa necrópole já estava em pleno
funcionamento em 1905 (...) Aos poucos o cemitério foi ganhando
construções vultosas que lembram pequenos templos ou casas.
Algumas delas - em estilos neoclássico, gótico ou eclético - são tão
requintadas que deixam os visitantes a imaginar como tais obras
teriam sido erguidas em pleno sertão nordestino, tão carente de
recursos (humanos, materiais e tecnológicos) no final do séc. XIX e
início do XX.
FERRAZ, Michel Duarte. Saudades eternas, saudades etéreas: o caso de tentativa de
preservação do patrimônio cemiterial de Belém do São Francisco-PE, p. 12.
Disponivel em: https://www.petrolinanews.com.br/2015/11/
defensores-do-patrimonio-vem-fazendo-um.html Acesso em 08/01/2022.
A pesquisa histórica e arqueológica sobre esse patrimônio cultural constatou a
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presença de estilos clássico, neogótico e eclético nas tumbas.
diversidade cultural, econômica e social do Vale do São Francisco.
hegemonia das práticas funerárias neoclássicas sobre as sertanejas.
influência protestante na construção de tumbas e catacumbas da necrópole.
pobreza relativa das práticas funerárias indígenas pré-coloniais.