O Senado também via com receio a volta de César,
cuja permanência no poder significava a ruína para
ele. César declarara-se, quando do seu primeiro
consulado, abertamente contra o Senado e recusara-se
a reconhecer limitações constitucionais. Não havia
esperança de que num segundo consulado se
mostrasse menos perigoso. Sem aliados, o Senado era
impotente. (...) Foi, por isso, obrigado a apelar para
Pompeu (...). Foram feitos todos os esforços para
afastar Pompeu de César. (...) Quando finalmente em
janeiro de 49 a.C. decidiu-se pelo rompimento, a
vantagem estava totalmente a favor de César.
ROSTOVTZEFF, Mikhail. História de Roma. Editora
Guanabara Koogan, Rio de Janeiro, 1983. pg. 131. Adaptado.
A crise da República Romana tem relação com a
conquista de novos territórios e a disputa pelo
crescente poder do Estado romano. A emergência de
líderes com divergências com o Senado agravava as
tensões. Nesse cenário, a morte de Crasso e o
rompimento entre César e Pompeu significou o fim
de um arranjo de poder conhecido historicamente
como:
a) Primeiro Consulado
b) Segundo Triunvirato
c) Terceira República
d) Primeiro Triunvirato
e) Segundo Consulado