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Exercício 13041019

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(UNITAU - 2023)Número Original: 16Código: 13041019

Vestibular de Verão - Medicina - Primeira Fase

Fatos e processos históricos relacionados com o tráfico de escravos africanos para o Brasil no contexto político e econômico brasileiro do século XIX.g Brasil.b
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Questão de Vestibular - UNITAU 2023
Questão de Vestibular - UNITAU 2023
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“Se algum dia [...] os respeitáveis juízes do Brasil, esquecidos do respeito que devem à lei, e dos imprescindíveis deveres que contraíram perante à moral e à nação, corrompidos pela venalidade ou pela ação deletéria do poder, abandonando a causa sacrossanta do poder e, por uma inexplicável aberração, faltarem com a devida justiça aos infelizes que sofrem escravidão indébita, eu, por minha própria conta, sem impetrar o auxílio de pessoa alguma, e sob minha única responsabilidade, aconselharei e promoverei, não a insurreição, que é um crime, mas a resistência, que é uma virtude cívica” GAMA, Luiz da. Correio Paulistano, 10 de novembro de 1871. In FERREIRA, Lígia F (org.). Lições de resistência. Artigos de Luiz da Gama na imprensa de São e Rio de Janeiro. São Paulo: Sesc, 2020, p. 5 No trecho acima, o advogado, jornalista e poeta Luiz da Gama faz referência à “escravidão indébita” vivida pelos escravizados no Brasil Imperial. O autor se refere a) aos milhares de africanos escravizados e enviados ao Brasil após a lei de 1850, que criminalizava o tráfico de escravizados nas águas atlânticas ao sul do Equador. b) aos milhares de africanos e seus descendentes escravizados após a lei de 1831, que tornou o tráfico ilegal. c) aos alforriados que, ao migrarem para outra província do Império, eram considerados fugitivos e apreendidos por fazendeiros locais. d) aos ex-escravizados, alforriados pelas associações abolicionistas estrangeiras no Brasil, que desenvolveram intensas a partir de 1850. e) aos escravizados que, com o apoio das milícias imperiais, encontravam refúgios em quilombos urbanos, como em São Paulo e Rio de Janeiro.


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