A expressão “Educação Ambiental” passou a ser usada
como termo genérico para algo que se aproximaria de tudo
o que pudesse ser acolhido sob o guarda-chuva das “boas
práticas ambientais” ou ainda dos “bons comportamentos
ambientais”. Mas, mesmo assim, restaria saber: que critérios
definiriam as tais boas práticas? Do ponto de vista de quem
são boas? [...] Com base em que concepção de meio am-
biente certas práticas sociais estariam sendo classificadas
como ambientalmente adequadas ou inadequadas?
(Isabel C. de M. Carvalho. Educação ambiental, 2012.)
A expressão “Educação Ambiental” envolve outros aspectos
importantes, tais como:
(A) natural e ético, que regulariam, por exemplo, o custo de
acesso para grupo social aos espaços naturais.
(B) físico e cognitivo, que cessariam, por exemplo, o vínculo
do indivíduo com o espaço que habita.
(C) econômico e cultural, que questionariam, por exemplo, o
acesso e o uso de recursos naturais.
(D) étnico e cultural, que determinariam, por exemplo, os
limites de crescimento para as áreas urbanas.
(E) político e social, que problematizariam, por exemplo, a
supervalorização de áreas verdes para o lazer.