No mundo todo, o trato do lixo aparece como um ramo da
nova dark economy, um negócio em que empresas agem em
simbiose com o crime organizado, as chamadas ecomáfias.
Se levarmos em conta que o comércio mundial faz transitar
entre os portos cerca de 500 milhões de contêineres por ano,
pode-se ter uma ideia da dificuldade de se deter o aumen-
to do tráfico ilegal de lixo. Estima-se que 16% das exporta-
ções de lixo pelo porto de Rotterdam sejam ilegais. E nos
outros portos europeus, como os de Antuérpia e Hamburgo,
a porcentagem de exportações ilegais de lixo deve ser maior,
inclusive porque as multas são baixas.
(Luiz César Marques Filho.
Capitalismo e colapso ambiental, 2018. Adaptado.)
A exportação de materiais potencialmente tóxicos contraria o
estabelecido
(A) na Convenção de Basileia sobre o controle de movimentos
transfronteiriços de resíduos perigosos e seu depósito.
(B) na Convenção de Genebra sobre o direito humanitá-
rio internacional à recuperação e à proteção do meio
ambiente.
(C) no Protocolo de Cartagena sobre a biossegurança no
campo da transferência, da manipulação e do uso seguro
de resíduos.
(D) no Acordo de Paris sobre alterações climáticas provoca-
das pela interferência humana negativa no planeta.
(E) no Protocolo de Montreal sobre a substituição de subs-
tâncias nocivas ao meio ambiente em bens de consumo
não duráveis.