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Exercício 12850971

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(UERJ - 2023)Número Original: 54Código: 12850971

Exame Único - Questões Objetivas

Reflexões sobre a memória nacional nos resgates históricos promovidos pela sociedade brasileira ao longo de sua história .f Brasil.b
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Questão de Vestibular - UERJ 2023
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Oito centímetros impediram o sepultamento de D. Pedro | O governo militar, sob a chefia do general Emílio Garrastazu Médici, não poupou esforços para transformar as comemorações dos 150 anos da Independência numa enorme celebração nacional. Seu ponto alto? A vinda de Portugal dos restos mortais de nosso primeiro imperador, Dom Pedro I. Em 1971, o presidente de Portugal concordou em transladar e presentear o Brasil com os restos mortais do imperador, deixando claro que o coração não viria e permaneceria na cidade do Porto, já que o próprio D. Pedro o deixou, em testamento, à cidade. O presidente Médici expressou, em rede nacional de televisão e rádio: “Brasileiros, não posso esconder minha emoção. Fala por si mesmo este fato que nenhuma eloquência poderia superar: no ano em que celebramos o Sesquicentenário da nossa Independência, regressará ao Brasil o corpo daquele que, em Sete de Setembro, às margens do Ipiranga, com a bravura, o arroubo e a paixão que eram a marca de sua personalidade, proclamou livres estas terras.” Mas, quase como uma anedota, o caixão feito em Portugal não coube no lugar onde deveria ser colocado na Capela Imperial, no Ipiranga. Apenas quatro anos depois do Sesquicentenário da Independência, o sarcófago de D. Pedro I foi devidamente disposto no mausoléu para ele construído. LIZ BATISTA Adaptado de m.acervo.estadao.com.br, 15/02/2013. Conserva de imperador O governo brasileiro requereu a Portugal que, no âmbito das comemorações dos 200 anos da Independência, enviasse para o Brasil o coração de Dom Pedro, guardado numa igreja da cidade do Porto. O pedido tem o seu quê de bizarro. Imagino que a miudeza real vá ser exposta e contemplada no Brasil, o que me parece sinceramente ficar aquém da data. Uma celebração competente do Bicentenário da Independência devia incluir, além do coração de Dom Pedro, um rim de José Bonifácio, o pâncreas de Thomas Cochrane, o fígado de Cipriano Barata e, talvez para dar um toque de ironia à cerimônia, um dente de Tiradentes. Creio que, com esse rodízio de vísceras, ficaria a efeméride mais bem assinalada. RICARDO ARAÚJO PEREIRA Adaptado de m.folha.uol.com.br, 09/07/2022. Os textos apresentam ações governamentais associadas ao Sesquicentário da Independência do Brasil, em 1972, e a seu Bicentenário, em 2022. Um aspecto comum dessas ações governamentais é: (A) culto ufanista de protagonistas oficiais (B) enaltecimento patriótico da unidade lusa (C) reparação histórica de heranças europeias (D) reabilitação contemporânea da continuidade monárquica


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